quarta-feira, junho 30, 2010

Copa do mundo


Espanha 'fura' retranca portuguesa e passa às quartas de final

A Espanha confirmou seu favoritismo, 'furou' a retranca portuguesa e passou às quartas de final da Copa do Mundo ao vencer por 1 a 0 nesta terça-feira. David Villa, um dos artilheiros do Mundial, marcou o único tento no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo.

Com o triunfo, a ‘Fúria’, que teve um começo incerto de Mundial depois da derrota para a Suíça na estreia, já faz melhor campanha do que na Copa passada, quando caiu nas oitavas para a França. Além disso, tem caminho mais fácil para igualar o melhor retrospecto de sua história.

Nas quartas de final os espanhóis enfrentarão o Paraguai, que sofreu para passar pelo Japão nos pênaltis na fase anterior. Caso vençam o duelo, os europeus terminarão a Copa no mínimo no quarto lugar, posição alcançada em 1950, no Brasil. O duelo entre Espanha e Paraguai acontece no próximo sábado às 15h30 em Johanesburgo.

Os lusos se despedem do Mundial tendo tomado apenas um gol em toda a competição. Por outro lado, marcaram apenas em um jogo da Copa. Fora a goleada por 7 a 0 sobre a Coreia do Norte na fase de grupos, foram dois empates por 0 a 0, além do tropeço de hoje.

Assim como o ataque luso, Cristiano Ronaldo também volta para casa com desempenho discreto. Ele marcou apenas umas vez na Copa e não conseguiu ser o maestro da defensiva equipe do ténico Carlos Queiroz.

Em toda a história, foram 33 jogos entre as duas Espanha e Portugal, com 16 vitórias para os espanhois, cinco empates e 12 vitórias para os portugueses.

O jogo

A ‘Fúria’ começou apostando no seu característico toque de bola, enquanto Portugal, cuja defesa não havia sido vazada nenhuma vez na Copa até então, se fechava. Logo de cara o time de vermelho ainda conseguiu criar em arremates à longa distância.

Exatamente com um minuto de jogo a Espanha arriscou com Fernando Torres. O atacante chutou da esquerda cruzado e exigiu boa defesa de Eduardo. Logo depois foi a vez de David Villa chutar de longe para o goleiro português espalmar. O bombardeio não parou por aí. Antes dos dez minutos de partida Villa fintou novamente pela esquerda e chutou para a terceira defesa de Eduardo.

Os lusos pareciam não estar interessados em atacar. Mas aos 20 minutos por pouco não inauguraram o marcador. O lateral esquerdo Fábio Coentrão fez boa jogada e Tiago chutou da entrada da área. Casillas afastou estranho e teve que brigar com Hugo Almeida pelo alto no rebote. No final da primeira etapa nem os espanhóis e tampouco os portugueses conseguiram produzir.

A primeira oportunidade do segundo tempo foi portuguesa. Hugo Almeida fez jogada pela esquerda e cruzou. O zagueiro Puyol tentou desviar e quase mandou para dentro da própria meta. Os lusos saiam mais para o jogo e ameaçavam com bolas alçadas na área.

O espaço surgiu para a Espanha aos 14 minutos, quando Sergio Ramos cruzou da direita e Llorente cabeceou. Eduardo defendeu ‘no susto’. Na sequência, Villa fez jogada individual e bateu forte, bem perto da trave esquerda de Portugal.

Aos 17 minutos a ‘Fúria’ passou pelo bloqueio português e se tornou a primeira equipe a vazar o adversário no Mundial. Uma rápida troca de passes na frente da área resultou em toque de calcanhar para Villa. O atacante acertou Eduardo na primeira tentativa, mas completou para a rede no rebote.

Foi o quarto gol do artilheiro da competição, ao lado de Higuaín e Vittek. O novo contratado do Barcelona tem o maior número de gols pela seleção espanhola em Copas com sete tentos.

A Espanha poderia ter ampliado em chutes de Villa e Sergio Ramos defendidos pelo inspirado Eduardo. Mas a expulsão de Ricardo Costa nos acréscimos por cotovelada em Capdevilla acabou de vez com as esperanças do time de Portugal.

FICHA TÉCNICA
ESPANHA 1 X 0 PORTUGAL


Local: Estádio Green Point, Cidade do Cabo (África do Sul)
Data: 29 de junho de 2010 (terça-feira)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Hector Baldassi (ARG)
Auxiliares: Ricardo Casas e Herman Maidana (ARG)
Cartões amarelos: Xabi Alonso (ESP)
Cartão vermelho: Ricardo Costa (POR)
Gols: Villa, aos 17min do 2° tempo

ESPANHA: Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso, Xavi e Iniesta; David Villa (Pedro) e Fernando Torres (Llorente)
Técnico: Vicente del Bosque

PORTUGAL: Eduardo; Ricardo Costa, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Coentrão; Raul Meireles, Pepe (Pedro Mendes) e Tiago; Simão Sabrosa, Cristiano Ronaldo e Hugo Almeida (Danny)
Técnico: Carlos Queiroz

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

Copa do mundo


Na primeira disputa por pênaltis, Paraguai vence Japão e vai pela 1ª vez às quartas

O Paraguai venceu o Japão na primeira disputa por pênaltis desta Copa do Mundo da África e se classificou pela primeira vez às quartas de final desta competição. Nesta terça-feira, no Estádio Loftus Versfeld, a partida terminou 0 a 0 no tempo normal e também na prorrogação. Foi, com sobras, o pior jogo do Mundial até agora, com baixo nível técnico e pouquíssimas chances de gol.

Barreto, Barrios, Riveros, Haedo Valdéz e Cardozo fizeram suas cobranças de pênalti; Endo, Hasebe e Honda converteram, porém Komano acertou o travessão de Villar.

Agora, a seleção paraguaia enfrenta na próxima fase o vencedor de Espanha e Portugal, que jogam ainda hoje. O duelo pelas quartas de final será no próximo dia 3 de julho (sábado), em Johanesburgo.

O jogo

O Japão começou o jogo se aproveitando de erros de passe da seleção paraguaia e com toques rápidos arriscou dois chutes de longe em menos de três minutos, Okubo mandou para fora e Komano chutou nas maõs do goleiro Villar. A partida estava bem estudada, com o Paraguai mantendo a posse de bola, mas sem conseguir entrar na defesa japonesa.

A primeira cghance clara de gol foi aos 19 minutos, quando Benítez tocou na entrada da área pela esquerda para Barrios, que cara a cara chutou para grande defesa de Kawashima. Logo na sequência, o Japão quase abriu o placar em chute de Matsui da intermediária, que acertou o travessão da meta albirroja.

Aos 28 minutos, após cobrança de escanteio, Santa Cruz ficou com o rebote dentro da área, chutou de esquerda, mas mandou para fora, perdendo a maior possibilidade de abrir o placar. Oito minutos depois, em bola parada, Endo mandou para dentro da área, e Santa Cruz aliviou o perigo de peixinho.

Melhor no jogo, o Japão teve boa chance aos 38 minutos: em contra-ataque rápido, Matsui rolou para o meio, Honda pegou de primeira e mandou com perigo à direita do gol defendido por Justo Villar.

Na etapa final, a mesma postura das duas equipes: Japão apostando em contra-ataques e deixando a posse de bola com o Paraguai. Aos 4 minutos, em tabela com Barrios, o volante Ortigoza entrou na área, tentou um drible a mais e acabou desarmado.

Aos 9 minutos, boa jogada de Matsui pela esquerda, o volante tentou o cruzamento, a zaga paraguaia afastou e, no rebote, Nagatomo chute em cima de Villar. Na sequência, quem apostou no contra-ataque foi o Paraguai com Benítez, que recebeu bom passe na entrada da área, mas foi desarmado na hora certa pelo zagueiro Nakazawa.

Dois minutos depois, Ortigoza encontrou Benítez livre pela esquerda, mas a zaga cortou. Na sequência, Morel Rodríguez cruzou pela esquerda, Riveros mandou de cabeça, mas Kawashima, bem posicionado, fez a defesa.

O Japão chegou bem aos 17 minutos em cobrança de escanteio, quando Matsui mandou para a área e Marcus Túlio Tanaka cabeceou com perigo para fora. Aos 25 minutos, Ozazaki, que entrou no lugar de Matsui, recebeu bom passe pela direita, entrou na área, chutou, mas foi travado por Ortigoza.

Aos 29 minutos, pressão do Paraguai em duas bolas na área: na primeira, corte da defesa em chute rasteiro da direita; na segunda, o goleiro Kawashima mandou para escanteio. Com muitos passes errados, as equipes pouco chegavam na meta adversária. Aos 46 minutos, em cobrança de falta pela direita, Kengo Nakamura mandou para a área, a bola foi desviada no meio da defesa paraguaia, e Marcus Tulio Tanaka quase chegou para completar. Assim, a partida foi para a prorrogação.

Com menos de 1 minuto do tempo extra, Kengo Nakamura chutou de longe pela direita, a bola desviou em Alcaráz e foi para escanteio. Na cobrança, Okazaki, sozinho, desviou sozinho para fora.

Então, a pressão mudou de lado, e o Paraguai chegou duas vezes bem pelo lado esquerdo com Haedo Valdéz. Na melhor delas, em cruzamento de Morel, Barrios mandou de cabeça nas mãos de Kawashima. Na sequência, Haedo recebeu belo passe de Morel no meio da área, tocou de biquinho, mas o goleiro japonês fechou bem e fez boa defesa.

Aos 8 minutos, Honda chutou direto falta pela esquerda, Kengo Nakamura quase chegou, mas Villar espalmou para escanteio. Dois minutos depois, o Paraguai chegou novamente com perigo em nova bola alçada para a área, desta vez pela direita com Bonet, e Barreto cabeceou para fora, por cima.

No segundo tempo da prorrogação, já cansadas, as duas seleções tentavam chegar ao gol em bolas alçadas na área, mas sem sucesso. Já aos 10 minutos, Tamada puxou contra-ataque pela esquerda, Okazaki sai na cara de Villar, mas mandou a bola para trás e ninguém apareceu. Como nada mudou, a disputa terminou nos pênaltis.

FICHA TÉCNICA
PARAGUAI (5) 0 X 0 (3) JAPÃO

Local: Estádio Loftus Versfeld, em Pretória (África do Sul)
Data: 29 de junho de 2010, terça-feira
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Frank de Bleeckere (BEL)
Assistentes: Peter Hermans e Walter Vromans (ambos BEL)
Cartões amarelos: Riveros (Paraguai); Matsui, Nagatomo, Honda e Endo (Japão)
Gols (pênaltis): Barreto, Barrios, Riveros, Haedo Váldez e Cardozo (Paraguai); Endo, Hasebe e Honda (Japão)

PARAGUAI: Villar; Bonet, Da Silva, Alcaráz e Morel Rodríguez; Ortigoza (Barreto), Riveros e Vera; Benítez (Haedo Valdéz), Santa Cruz (Cardozo) e Barrios. Técnico: Gerardo Martino.

JAPÃO: Kawashima; Komano, Nakazawa, Marcus Tulio Tanaka e Nagatomo; Abe (Kengo Nakamura), Matsui (Okazaki), Endo, Hasebe e Honda; Okubo (Tamada). Técnico: Takeshi Okada.


Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

segunda-feira, junho 28, 2010

Copa do mundo


Brasil passeia contra maior freguês da era Dunga e agora pega Holanda nas quartas


O Chile foi corajoso. Fez o que nenhuma seleção do mundo tem feito, colocou um time ofensivo em campo e foi para cima da seleção brasileira. Era uma tática suicida. E foi. Com espaços, a seleção brasileira aproveitou, ganhou por 3 a 0 e carimbou a presença nas quartas de final da Copa do Mundo. O Brasil tem agora três dias de descanso e, na sexta-feira, enfrenta a Holanda na cidade de Port Elizabeth.

Os gols da seleção foram marcados por Juan e Luis Fabiano, no primeiro tempo, e Robinho, no segundo. Depois do empate contra Portugal, a seleção voltou a ter desde o início em campo o trio formado por Kaká, Robinho e Luis Fabiano: com eles desde o começo, o retrospecto agora é de 16 jogos e 16 vitórias, um impressionante aproveitamento de 100%.

Como também impressionante é a facilidade que o Brasil encontra quando enfrenta o Chile. Já são dez anos sem derrotas, nove vitórias e um empate nos últimos dez jogos. Na era Dunga, são seis vitórias em seis partidas, com 23 gols marcados e só 3 sofridos. O Chile é, hoje, o maior freguês da seleção brasileira.

Para a partida contra a Holanda, Dunga tentará contar com os titulares Felipe Melo e Elano, que, machucados, não entraram em campo contra o Chile. Ramires (que levou amarelo e está suspenso das quartas) e Daniel Alves começaram desde o início. Entraram em campo também Gilberto e Kleberson no segundo tempo, jogadores que não haviam atuado no Mundial.

O jogo

Depois dos 3 a 0 sofridos em Santiago pelas eliminatórias há dois anos, duvidou-se de que Marcelo Bielsa fosse loco o suficiente para enfrentar o Brasil no ataque novamente. Mas o técnico chileno não teve dúvida e começou a partida em cima do adversário.

Não demorou para um jogador brasileiro aproveitar o contra-ataque e aparecer frente à frente com o goleiro Bravo. Aos quatro minutos, Daniel Alves lançou Luis Fabiano, mas o atacante chutou mal, longe do gol. Logo em seguida, Gilberto Silva arriscou à distância e exigiu boa defesa de Bravo.

Mas as chances brasileiras pararam ai. O trio Kaká, Robinho e Luis Fabiano, que não esteve junto no empate com Portugal, produzia pouco e a partida se equilibrou. A seleção só desencantou em bola parada. Maicon cobrou escanteio e Juan cabeceou bem fazendo o primeiro do Brasil aos 35 minutos.

Mais solto, o time de Dunga fez boa troca de passes três minutos depois e ampliou a vantagem. Robinho inverteu bem da esquerda para o meio com Kaká, que escorou de primeira para Luis Fabiano. O atacante driblou o goleiro e fez seu terceiro gol no Mundial.

A partida era morna no segundo tempo, até Ramires roubar bola aos 14 minutos no meio-campo e fazer jogada em velocidade. Robinho recebeu do ex-volante cruzeirense e chutou colocado no canto esquerdo de Bravo: 3 a 0 Brasil. Mais tarde, Ramires recebeu seu segundo amarelo no Mundial, o que o deixa fora do duelo do próximo sábado contra a Holanda.

Até o final da partida o Chile tentava fazer seu gol de honra com a ajuda do ex-palmeirense Valdivia, colocado no jogo no intervalo. O atacante Suazo até levou perigo em duas oportunidades. Mas uma bola foi defendida por Júlio César e a outra parou no travessão.

O Brasil, no contra-ataque, também esteve próximo de marcar pela quarta vez. Daniel Alves tocou de primeira e deixou Robinho na cara. O atacante do Santos bateu cruzado e Bravo espalmou.

FICHA TÉCNICA
BRASIL 3 X 0 CHILE


Local: Estádio Ellis Park, em Johanesburgo (África do Sul)
Data: 28/06/2010 (segunda-feira)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Howard Webb (ING)
Assistentes: Darren Cann (ING) e Michael Mullarkey (ING)
Cartões amarelos: Kaká, Ramires (BRA) Vidal, Fuentes e Millar (CHI)
Gols: Juan, aos 35min, e Luis Fabiano, aos 38min do 1° tempo, e Robinho, aos 14min do 2° tempo

BRASIL: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Ramires, Daniel Alves e Kaká (Kléberson); Robinho (Gilberto) e Luís Fabiano (Nilmar)
Técnico: Dunga

CHILE: Bravo; Isla (Millar), Contreras (Tello), Jara e Fuentes; Vidal, Carmona e Beausejour; Alexis Sánchez, Suazo e González (Valdivia)
Técnico: Marcelo Bielsa

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

Copa do mundo


Com Robben e contra-ataques, Holanda espanta zebra e vai às quartas de final

A seleção holandesa mais uma vez demonstrou nesta segunda-feira que pode entrar na disputa pelo título da Copa do Mundo da África do Sul. Com a volta de Robben no time titular, os holandeses dominaram o jogo e se aproveitaram dos contra-ataques rápidos para vencer a Eslováquia por 2 a 1.

O resultado coloca a Holanda nas quartas de final do Mundial, em que enfrentarão justamente o vencedor do jogo entre Brasil e Chile, desta segunda.

A vitória sobre os eslovacos também mantém uma invencibilidade de 23 partidas da Holanda, desde as Eliminatórias para a Copa do Mundo. Foram 18 vitórias e cinco empates, incluindo as quatro vitórias na África do Sul.

O jogo

Com duas formações parecidas, Holanda e Eslováquia começaram a partida tentando muito os tiros de longe. Logo no primeiro minuto, Stoch recebeu de fora da área e chutou. Aos quatro, foi a vez de Sneijder arriscar, mas sem levar perigo ao gol de Mucha.

Com o passar do tempo, os holandeses passaram a controlar o jogo, com maior domínio da posse de bola. Aos 6 minutos, Kuyt cruzou, e Van Persie cabeceou, mas a zaga mandou para escanteio. Na sequência, foi a vez de Sneijder receber na ponta esquerda. Livre, o meia chutou fraco, em cima do goleiro.

O gol da seleção da Holanda saiu aos 17 minutos. Após recuperação de bola ainda no campo de defesa, Sneijder fez um lançamento longo para Robben. O holandês recebeu na ponta direita, cortou para o meio e bateu no canto esquerdo de Mucha para fazer 1 a 0.

Depois do gol, o ímpeto holandês diminuiu. Donos da partida, saíam pouco para o ataque. Somente aos 40, a seleção da Holanda voltou a assustar. Em saída errada da Eslováquia, Van Bommel ajeitou para Van Persie, que avançou pelo meio e arriscou de longe, mas novamente sem problemas para a defesa de Mucha.

Aos 43, o ataque holandês conseguiu envolver a defesa eslovaca. Van Bommel apareceu livre pela direita e cruzou. Van Persie antecipou a defesa, porém mandou longe do gol.

Na volta do segundo tempo, o panorama não mudou. Aos 4 minutos, Robben mais uma vez teve a bola pela direita, cortou pelo meio e chutou, mas Mucha salvou. Na sequência, novamente Robben, pela ponta direita, cruzou e Mathijsen chutou em cima do goleiro eslovaco.

Com maior volume de jogo na segunda etapa, a Holanda voltou a assustar aos 13 minutos. Van Persie bateu falta direto para gol, obrigando Mucha a fazer nova defesa.

Aos 21, a Eslováquia finalmente levou perigo. Stoch pegou a bola na ponta esquerda, cortou para o meio e chutou forte para Stekelenburg fazer grande defesa. Na sequência, Vittek recebeu livre cara a cara com o goleiro, e Stlekelenburg fez novo milagre para o time holandês.

Depois do susto, a seleção da Holanda voltou a pressionar. Mesmo com saída de Robben para a entrada de Elia, Mucha voltou a trabalhar aos 27 minutos, em chute de fora da área de Kuyt.

Aos 38 da segunda etapa, veio o golpe final. Kuyt ganhou do goleiro Mucha em lançamento longo, cruzou para o meio e Sneijder só completou para gol.

A Eslováquia ainda teve temo para diminuir nos acréscimos. Vittek, de pênalti, chutou rasteiro no canto direito do goleiro holandês.

FICHA TÉCNICA
HOLANDA 2 X 1 ESLOVÁQUIA


Local: Estádio Moses Mabida, em Durban (África do Sul)
Data: 28 de junho de 2010 (Segunda-feira)
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Alberto Undiano (ESP)
Assistentes: Fermin Martinez e Juan Carlos Yuste Jimenez (ambos da Espanha)
Cartões Amarelos: Robben e Stekenlenburg (Holanda) e Kucka e Skrtel (Eslováquia)
Gols: Robben, aos 17 do primeiro tempo, e Sneijder, aos 38 do segundo, para a Holanda. E Vittek, aos 49 da segunda etapa, para a Eslováquia.

Holanda: Stekelenburg; Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen, Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong; Robben (Elia), Sneijder (Afellay), Kuyt; Van Persie (Huntelaar). Técnico: Van Marwijk.

Eslováquia: Mucha; Pekarik, Skrtel, Durica, Zabavnik (Jakubko); Kucka; Stoch, Hamsik (Sapara) e Weiss; Jendrisek (Kopunek), Vittek. Técnico: Wladimir Weiss

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

domingo, junho 27, 2010

Copa do mundo


Como em 2006, Argentina bate o México e vai à desforra com a Alemanha nas quartas de final da Copa do Mundo

Exatamente como aconteceu na Copa do Mundo passada, a Argentina venceu o México, dessa vez por 3 a 1, nas oitavas de final do Mundial da África do Sul, e fará duelo com a Alemanha nas quartas. Tevez - duas vezes - e Higuaín marcaram no Estádio Soccer City, em Johanesburgo. Javier Hernandez descontou.
Diferentemente do jogo na Alemanha há quatro anos, desta vez os argentinos tiveram tarefa mais fácil diante dos mexicanos. Enquanto naquele jogo o único gol da partida só saiu na prorrogação dos pés de Maxi Rodríguez, desta vez o time bicampeão do mundo abriu 2 a 0 logo na etapa inicial.

O confronto tampouco estava fácil para a ‘Albiceleste’ desta vez. Mas as falhas da defesa rival e a ajuda da arbitragem levaram a equipe de Diego Maradona ao caminho da vitória. No primeiro gol do jogo, Tevez completou para o gol impedido após Perez soltar bola fácil. No segundo, de Higuaín, Osorio cometeu falha primária e deu ‘assistência’ para o atacante adversário marcar. Tevez ainda faria o terceiro em ‘torpedo’ de fora da área e Hernandez descontaria também em chute forte, tudo na etapa final.

Agora, a Argentina tem a chance de ir à desforra contra os alemães. Em 2006, dentro de casa, os germânicos eliminaram o rival nos pênaltis. E o retrospecto é mesmo favorável para os europeus. Em cinco partidas de Copa, a Alemanha venceu três e a Argentina, apenas uma – houve um empate. O duelo já decidiu dois Mundiais, com título argentino em 1986 e alemão em 1990.

As duas seleções chegam embaladas – a Alemanha goleou a Inglaterra por 4 a 1 ainda hoje pelas oitavas – para o confronto do próximo sábado, às 11h, no Estádio Green Point, Cidade do Cabo. Esta foi a primeira vitória argentina em tempo normal de Copa desde as oitavas de final de 1990 contra o Brasil.

O México se despede do Mundial nas oitavas de final pela quinta vez seguida. A única vez em que ‘El Tri’ chegou às quartas foi em 1970 e 1986, dentro de casa. O duelo no Soccer City ainda confirmou a ‘freguesia’ da equipe diante do adversário de hoje: em 26 partidas, dez terminaram empatadas, a Argentina venceu 12 e o México, apenas quatro.

A partida

Favorita, a Argentina deu mostra de que acuaria os mexicanos nos primeiros instantes de jogo. Messi e Tevez partiam para cima dos marcadores e queriam o jogo. Mas quem arrancou os primeiros suspiros da torcida foi a equipe mexicana.

Primeiro Salcido arriscou de muito longe, mas com um caminho surpreendente a bola bateu no travessão. Em seguida, Guardado recebeu bola na entrada da área e bateu consciente, ‘tirando tinta’ da trave direita de Romero.

A Argentina não conseguia furar o bloqueio rival, pelo menos até os 26 minutos. Messi tocou para Tevez na frente e Perez soltou bola fácil. O goleiro ainda defendeu chute no rebote de Messi, mas na sequência Tevez, claramente impedido, completou de cabeça para a rede. O juiz italiano Alberto Rosetti consultou o auxiliar sobre o lance, mas o erro foi confirmado. As imagens do lance foram mostradas no telão do estádio, revoltando os mexicanos.

O time de Maradona não fazia grande atuação, mas o México ajudava. Aos 32 minutos, o lateral direito Osorio simplesmente tocou a bola nos pés de Higuaín, que teve o trabalho de driblar o goleiro e tocar para a rede, fazendo seu quarto gol no Mundial. Ele é o artilheiro da competição.

Com dois gols de desvantagem, os mexicanos tiveram que sair para o jogo, o que facilitou a vida dos atacantes sul-americanos. Por pouco o terceiro gol não saiu em chute Di María bem defendido por Perez e em cabeçada de Higuaín para fora após cruzamento da direita de Otamendi.

O México ameaçou pressionar a Argentina pelo empate no início do segundo tempo, mas Tevez acabou com qualquer esperança do rival já aos sete minutos. O ex-corintiano acertou uma ‘bomba’ de fora da área, no ângulo esquerdo de Perez.

Os bicampeões do mundo relaxaram após o terceiro gol e só o México parecia disposto a jogar no restante da etapa final. Aos 25 minutos, Heinze tirou chute de Giovanni em cima da linha.

No minuto seguinte, boa troca de passes do ataque terminou em Javier Hernandez, que girou e diminuiu com forte arremate no canto direito de Romero. A reação parou ai.

FICHA TÉCNICA:
ARGENTINA 3 X 1 MÉXICO


Local: Soccer City Stadium, em Johanesburgo (África do Sul)
Data: 27 de junho de 2010
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Roberto Rosetti (Itália)
Assistentes: Paolo Calcagno e Stefano Ayroldi (ambos da Itália)
Cartões amarelos: Rafa Márquez (MEX)
Gols: ARGENTINA: Tevez, aos 26min do 1° tempo e aos 7min do 2° tempo, e Higuaín, aos 32min do 1° tempo
MÉXICO: Hernandez, aos 26min do 2° tempo

ARGENTINA: Romero; Otamendi, Demichelis, Burdisso e Heinze; Mascherano, Maxi Rodríguez (Pastore) e Di María (Gutíerrez); Messi, Tevez (Verón) e Higuaín
Técnico: Diego Maradona

MÉXICO: Óscar Perez; Osorio, Rodríguez, Rafa Márquez e Salcido; Juarez, Torrado e Guardado (Franco); Giovanni dos Santos, Hernandez e Bautista (Barrera)
Técnico: Javier Aguirre

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

Copa do mundo


Com contra-ataque mortal e arbitragem, Alemanha tira Inglaterra da Copa

Na melhor partida da Copa do Mundo da África do Sul até agora, a juventude da Alemanha atropelou a rival Inglaterra e toda a sua experiência, neste domingo, por 4 a 1, no Estádio Free State, em Bloemfontein, e garantiu sua presença nas quartas de final da competição, contra Argentina ou México.

A equipe bávara só não chegou ao menos às quartas de final dos Mundiais em uma de suas participações, em 1938, na França. Mas os ingleses têm muito a reclamar: aos 38 minutos do primeiro tempo, Frank Lampard fez um gol legítimo, mas a arbitragem entendeu que a bola não havia cruzado a linha e anulou o lance incorretamente. Foi uma espécie de “troco” da final da Copa de 1966, em que a Inglaterra bateu a Alemanha com um gol irregular.

O jogo

Um dos clássicos de maior rivalidade do futebol europeu e mundial começou bem disputado no meio-de-campo, e a primeira grande oportunidade de gol não demorou muito a aparecer. Aos cinco minutos, a Alemanha quase tirou o zero do placar com Özil, que recebeu dentro da área, dominou com categoria e chutou cruzado, para a boa defesa de James.

O primeiro lance de perigo da Inglaterra aconteceu aos 11 minutos, quando Milner fez um cruzamento fechado em busca de Defoe, mas o zagueiro Mertesacker chegou na antecipação e tirou dali. Aos 14, foi a vez de a Alemanha tentar a bola levantada na área, com Lahm, que acionou Klose, mas o goleiro James saiu bem e ficou com a bola.

O English Team teve uma boa chance de sair na frente aos 18 minutos, em cobrança de falta na intermediária. Mas Frank Lampard não foi feliz na cobrança e mandou na barreira alemã. Na sequência do lance, Gerrard dominou pela direita e fez o cruzamento, mas a bola passou por toda a extensão da grande área e saiu em tiro de meta para os bávaros.

Mas a maior consistência da Alemanha no início da partida deu resultado aos 20 minutos da etapa inicial. O goleiro Neuer deu um chutão para frente, Klose ganhou na velocidade de Terry e tocou com precisão na saída de James para fazer 1 a 0 sobre a Inglaterra. Foi o 12º gol do artilheiro na história dos Mundiais e, com ele, o atacante se igualou a Pelé e está a apenas três tentos de Ronaldo, o líder da lista.

O time comandado pelo técnico Fabio Capello ainda tentou responder e teve dois bons momentos aos 24 e aos 26 minutos. Primeiro, foi a vez de Wayne Rooney, discreto neste Mundial, que partiu com a bola dominada pelo meio e arriscou da intermediária, completamente sem direção. Depois, foi Barry quem chutou de longe, mas Neuer pegou.

O show da jovem equipe da Alemanha sobre a desorganizada defesa inglesa continuou na sequência do primeiro tempo. Aos 30 minutos, Klose quase marcou seu segundo no jogo ao receber bom passe de Özil, que tabelou com Müller, mas James fez a defesa.

Mas os britânicos não resistiram à pressão aos 31, quando os bávaros fizeram um golaço. Klose tocou para Müller, que virou o jogo na esquerda para Podolski. Mesmo sem ângulo, o jogador chutou no canto esquerdo do goleiro James e fez 2 a 0. Parecia que a partida estava liquidada. Só parecia.

Mesmo sem apresentar um grande futebol, a Inglaterra “achou” o gol aos 36 minutos: Gerrard fez o cruzamento da direita, o goleiro Neuer saiu em vão, e Upson tocou de cabeça e diminuiu para 2 a 1. Mas um momento histórico estaria reservado para os 38 minutos: Lampard chutou de fora da área, a bola encobriu Neuer, tocou no travessão e caiu dentro do gol. Muito dentro do gol. Mas a arbitragem invalidou o lance, no maior erro dos juízes no Mundial até aqui.
Foi uma espécie de “troco” à Inglaterra, que conquistou seu único título mundial, em 1966, contra a própria Alemanha, com um gol irregular validado pela arbitragem na grande decisão (vitória inglesa por 4 a 2, na prorrogação). Naquela ocasião, a bola também bateu na trave e não entrou, mas o juiz validou o lance e prejudicou a Alemanha.

Contra-ataque mortal

No início da etapa final, os ingleses quase empataram em cobrança de falta de longe de Lampard, que acertou o travessão de Neuer aos seis minutos. Com maior pressão, o English Team começou a tocar mais vezes na intermediária de ataque, mas deixava alguns espaços na defesa, e Thomas Müller aproveitou um deles para tocar de biquinho da entrada da área, mas foi travado, e a bola saiu à esquerda de James.

Mas um contra-ataque letal da Alemanha, bem ao estilo da equipe comandada pelo técnico Joachim Löw, praticamente liquidou a partida aos 21 minutos. Schweinsteiger, com muita categoria, disparou pela esquerda com a bola dominada e fez o passe preciso para Müller. O jogador só teve o trabalho de dominar rápido e chutar no canto de James: 3 a 1.

O golpe definitivo na equipe de Fabio Capello veio aos 25 minutos. Em mais um contra-ataque certeiro, desta vez puxado por Özil, a bola sobrou limpa para Müller, no meio da área, de frente para o goleiro James, só tocar para as redes. Era o quarto gol alemão na partida, sacramentando a goleada sobre os rivais ingleses e a classificação às quartas de final da Copa do Mundo.

FICHA TÉCNICA
ALEMANHA 4 X 1 INGLATERRA


Local: Estádio Free State, em Bloemfontein (África do Sul)
Data: 27/06/2010 (domingo)
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Assistentes: Pablo Fandino (URU) e Mauricio Espinosa (URU)
Cartões amarelos: Friederich (Alemanha); Glen Johnson (Inglaterra).
Gols: Klose (Alemanha), aos 20; Podolski (Alemanha), aos 31; Upson (Inglaterra), aos 36 minutos do primeiro tempo; Thomas Müller (Alemanha), aos 21 e 25 minutos do segundo tempo.

ALEMANHA: Neuer; Lahm, Mertesacker, Friederich e Boateng; Khedira, Schweinsteiger, Thomas Müller (Trochowski) e Özil (Kiessling); Podolski e Klose (Mario Gomez).
Técnico: Joachim Löw

INGLATERRA: James; Glen Johnson (Wright-Phillips), Terry, Upson e Ashley Cole; Milner (Joe Cole), Lampard, Gerrard e Barry; Jermaine Defoe (Heskey) e Rooney.
Técnico: Fabio Capello.

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

sábado, junho 26, 2010

Copa do mundo


Esperança africana, Gana vence os EUA na prorrogação e enfrenta o Uruguai

Gana, única remanescente da África na Copa, venceu os Estados Unidos por 2 a 1 neste sábado na prorrogação e honrou o nome dos ‘donos da casa’ na competição classificando-se às quartas de final. Boateng marcou no primeiro tempo, Donovan empatou no segundo, e Gyan fez no tempo complementar. Os ganeses terão pela frente o Uruguai, que mais cedo passou pela Coreia do Sul. O jogo acontece na próxima sexta-feira, às 15h30, em Johanesburgo.

As ‘Estrelas Negras’ já fazem melhor campanha do que no primeiro Mundial que participaram, em 2006, quando foram eliminadas pelo Brasil justamente nas oitavas. Caso vença os uruguaios, o time conquistará dentro da África do Sul o melhor desempenho de um africano na história dos Mundiais. Camarões – em 1990 – e Senegal – em 2002 – já alcançaram as quartas de final anteriormente, mas nunca as semis.

A partida de hoje no Estádio Royal Bafokeng mostrou duas defesas inconsistentes. Ambos os times falharam muito atrás e permitiram que os respectivos ataques marcassem. O ganês Boateng conseguiu aproveitar no primeiro tempo, fazendo o primeiro tento com bola rolando de seu time no torneio – antes, Gana só havia marcado de pênalti. Donovan fez o mesmo de pênalti na etapa final e levou o duelo para a prorrogação.

No tempo complementar, Gyan aproveitou nova bobeada, desta vez de Bocanegra, para dar números finais ao confronto. Estados Unidos e Gana já tinham se enfrentado em um duelo de Copa do Mundo anteriormente, no Mundial passado. Os ganeses também levaram a melhor daquela vez, vencendo por 2 a 1 na fase de grupos.

A partida

Logo aos quatro minutos os ganeses abriram o placar no primeiro lance de perigo na partida. O meia Clark perdeu bola no meio campo e permitiu que Boateng fizesse jogada individual. O ganês carregou a bola até à área e chutou rasteiro. Howard não alcançou. Festa para Boateng, alemão de nascimento que, diferentemente de seu irmão, convocado para a seleção germânica, decidiu defender a pátria de seu pai.

As principais jogadas da partida surgiam de erros das respectivas defesas. Como aos 17 minutos, quando Cherundolo fez falta dura atrás, e permitiu que Gyan cobrasse falta perigosa defendida pelo goleiro dos EUA.

Os Estados Unidos tiveram chance de marcar momentos depois. O volante Bradley, filho do treinador do time, recebeu bom passe pela esquerda, cruzou com liberdade, mas foi interceptado pelo goleiro Kingson. No final da primeira etapa as duas equipes estiveram próximas de balançar a rede. Primeiro foi a vez dos EUA. Findley recebeu bola livre cara a cara com Kingson, que defendeu bem com os pés.

Na sequência, Kingson cobrou tiro de meta, Demerits deixou passar, e Asamoah aproveitou. Howard defendeu o arremate e impediu que os africanos fossem para o intervalo com uma vitória mais larga.

Na volta do intervalo, o técnico Bob Bradley colocou trocou um atacante pelo outro ao colocar Feilhaber na vaga de Findley e logo nos primeiros instantes o jogador quase empatou a partida. Altidore fez o pivô e serviu Feilhaber. O chute parou em grande defesa de Kingson.

Os EUA partiram para cima para conquistar a igualdade e deixaram espaços na retaguarda. Gana quase fez mais um quando Ayew jogada em velocidade pela direita e entou encontrar Asamoah do outro lado da área com cruzamento. A zaga estadunidense não deixou

Aos 14 minutos Jonathan acertou rival de forma violenta dentro da área, mas o juiz não marcou nada. No minuto seguinte, Dempsey passou pela marcação com habilidade e foi ‘atropelado’ por Jonathan, que recebeu amarelo e não enfrenta o Uruguai. Desta vez o árbitro assinalou a infração. Líder do time, o meia Landon Donovan cobrou. A bola bateu na trave e entrou.

Os norte-americanos não diminuíram o rítmo e podiam ter virado o marcador. Aos 32 minutos, Bradley invadiu a área rival, mas chutou muito fraco. Logo depois, Altidore 'brigou' com Jonathan e conseguiu bater para o gol. A bola passou perto da trave esquerda de Kingson. A partida foi para a prorrogação.

Assim como nos 90 minutos, Gana marcou no começo. Aos dois minutos, a zaga estadunidense voltou a ‘bater cabeça’. Bocanegra trombou com Gyan e enquanto o zagueiro procurava a bola, o atacante chutava forte para dar a vitória aos africanos. Os EUA ainda se lançaram ao ataque para forçar a disputa por pênaltis. Mas a pressão norte-americana parou na ‘retranca’ ganesa e nas mãos de Kingson.

FICHA TÉCNICA:
ESTADOS UNIDOS (1) 0 X 1 (1) GANA

Local: Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo (África do Sul)
Data: 26 de junho de 2010 (Sábado)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Victor Kassai (Hungria)
Cartões amarelos: Clark, Cherundolo, Bocanegra (EUA) Jonathan (GAN)
Gols: EUA: Donovan, aos 16min do 2° tempo
GANA: Boateng, aos 4min do 1° tempo e Gyan, aos 2min do 1° tempo da prorrogação

ESTADOS UNIDOS: Tim Howard; Steve Cherundolo, Jay DeMerit, Carlos Bocanegra e Jonathan Bornstein; Michael Bradley, Clark (Edu), Clint Dempsey e Landon Donovan; Robbie Findley (Feilhaber) e Josy Altidore (Gomez)
Técnico: Bob Bradley

GANA: Richard Kingson; Inkoom (Muntari), John Pantsil, John Mensah, Jonathan Mensah e Hans Sarpei (Addy); Anthony Annan, Kevin Prince Boateng (Appiah), Kwadwo Asamoah e Andre Ayew; Asamoah Gyan
Técnico: Milovan Rajevac

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

Copa do mundo


Com dois de Luis Suárez, Uruguai bate Coreia do Sul e está nas quartas

Após 40 anos, o Uruguai está nas quartas de final da Copa do Mundo. Neste sábado, no Estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth (África do Sul), a equipe celeste derrotou a Coreia do Sul por 2 a 1, na partida que abriu as oitavas de final do torneio, e assegurou sua classificação. Os dois gols uruguaios foram marcados pelo atacante Luis Suarez.

Nas quartas de final do Mundial, a equipe comandada pelo técnico Oscar Tabárez terá pela frente o vencedor do duelo entre duas surpresas da competição, Gana e Estados Unidos, na próxima sexta-feira, em Johanesburgo. Ganeses e norte-americanos jogam ainda neste sábado, às 15h30 (horário de Brasília), em Rustemburgo.

O jogo

A partida começou muito movimentada, e os sul-coreanos surpreenderam a equipe do técnico Oscar Tabárez e tiveram a primeira grande oportunidade da partida. Logo aos seis minutos, Chu-Young cobrou falta pela esquerda, próxima da área, e mandou a bola na trave direita do gol de Musler, com muita categoria.

Mas não demorou muito para que a Celeste tirasse o zero do placar em Porto Elizabeth. Aos dez minutos, Forlán recebeu bom lançamento pela esquerda e cruzou na área na medida para Luis Suarez. O atacante uruguaio contou com a falha do goleiro Sung-Ryong, que deixou a bola passar, e só tocou para as redes: 1 a 0.

Após sofrer o gol, a Coreia do Sul perdeu o embalo do início do jogo e não criou muitas chances para empatar na etapa inicial. A melhor delas só saiu aos 31 minutos: Chu-Young disparou em velocidade pelo meio e arriscou o chute de pé esquerdo, mas a bola passou rente à trave do goleiro Muslera.

O último bom momento do primeiro tempo aconteceu aos 38 minutos, em um contra-ataque perigoso do Uruguai. Forlán fez um lançamento preciso para Suárez cabecear, mas o goleiro sul-coreano Sung-Ryong, bem posicionado, foi mais rápido e evitou que o atacante uruguaio cabeceasse.

Aos 44, o árbitro alemão Wolfgang Stark ainda deixou de assinalar um pênalti claro a favor da Celeste: Jung-Soo colocou a mão na bola dentro da área após chute de Maximiliano Pereira e desviou a trajetória da Jabulani. Os uruguaios reclamaram muito, mas a arbitragem considerou o lance normal.

Na etapa complementar, já sob uma chuva intensa, quem chegou primeiro foi o time uruguaio, novamente com Luis Suárez. Aos seis minutos, o atacante recebeu na intermediária em um rápido lance de contra-ataque da Celeste, mas se precipitou ao chutar de fora da área. O goleiro Sung-Ryong fez fácil defesa.

Mas os sul-coreanos deram sua resposta nos minutos seguintes e passaram a encurralar o adversário, o que não conseguiram fazer com tanta intensidade nos primeiros 45 minutos. Aos sete minutos, Lee fez bom cruzamento pela esquerda, Park Chu-Young deixou passar, a bola sobrou para Ji-Sung, mas Muslera chegou primeiro e fez a defesa. Aos oito, Chu-Young, mais uma vez, recebeu na entrada da área e bateu forte, mas mandou por cima do gol.

Tanta pressão dos asiáticos resultou no gol de empate da Coreia do Sul, fazendo justiça ao maior volume de jogo da equipe no segundo tempo. Aos 24 minutos, após cruzamento da esquerda, o zagueiro Victorino, que havia acabado de entrar no lugar de Godín, desviou mal de cabeça. Na sobra, Lee Chung Yong se antecipou a Lugano e aproveitou falha do goleiro Muslera, que saiu mal do gol, para deixar tudo igual: 1 a 1.

Mas a vitória uruguaia foi sacramentada aos 35 minutos, em um lance de muita categoria de Luis Suárez. Ele dominou na entrada da área, invadiu, fez a pinta em cima da marcação sul-coreana e acertou um chute preciso, no ângulo superior esquerdo do gol de Sung-Ryong. Era o segundo gol do Uruguai, o segundo de Suarez, o da vitória e o da classificação celeste às quartas de final da Copa do Mundo.

FICHA TÉCNICA:
URUGUAI 2 X 1 COREIA DO SUL


Local: Estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth (África do Sul)
Data: 26 de junho de 2010
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Wolfgang Stark (Alemanha)
Assistentes: Jan-Hendrik Salver e Mike Pickel (ambos da Alemanha)
Cartões amarelos: Jung-Woo, Cha Du-Ri e Yong-Hyung (Coreia do Sul)
Gols: Luis Suarez (Uruguai), aos 10 minutos do primeiro tempo e aos 35 do segundo; Lee Chung Yong (Coreia do Sul), aos 24 minutos do segundo tempo.

URUGUAI: Muslera; Pereira (Lodeiro), Lugano, Godín (Victorino) e Fucile; Pérez, Arévalo e Álvaro Pereira; Diego Forlán, Luis Suárez (Fernández) e Cavani.
Técnico: Óscar Tabárez.

COREIA DO SUL: Sung-Ryong; Cha Du-Ri, Yong-Hyung, Jung-Soo e Young-Pyo; Sung-Yueng (Ka-Hin), Jung-Woo, K Jae-Sung (Lee Dong Gook) , Chung-Yong e Park Ji-Sung; Chu-Young.
Técnico: Huh Jung Moo.

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

sexta-feira, junho 25, 2010

Copa do mundo


Espanha afasta 'zebra' sobre o Chile e pega Portugal; chilenos enfrentam o Brasil

A Espanha não deu chance para um novo fiasco europeu na Copa do Mundo e venceu o Chile por 2 a 1nesta sexta-feira, classificando-se para as oitavas de final. Líder do grupo H, a ‘Fúria’ fugiu da seleção brasileira, mas enfrentará outro duro adversário, Portugal, na próxima fase. O Chile se beneficiou do seu bom início de competição no qual venceu Honduras e Suiça e também segue na disputa. Será o adversário do Brasil. Suiça e Honduras ficaram no 0 a 0 nesta sexta e estão eliminados.

Villa, artilheiro do Mundial junto com Higuaín e Vittek – todos com três gols -, e Iniesta marcaram no triunfo da equipe espanhola, que foi diferente hoje - Millar descontou. Os europeus ‘aceitaram’ a pressão ofensiva dos sul-americanos no Estádio Loftus Versfeld, em Pretória, e jogaram no erro do adversário.

Estratégia acertada, que permitiu à Espanha abrir 2 a 0 já no primeiro tempo e, ai sim, trocar passes de forma paciente. O gol de Millar no começo da etapa final não atrapalhou. Depois de uma derrota preocupante para a Suíça na estreia, os favoritos ao título terminaram a primeira fase com duas vitórias.

A Espanha enfrenta Portugal na próxima terça-feira, às 15h30, no Estádio Green Point, Cidade do Cabo. Um dia antes os chilenos duelam às 15h30 com a seleção brasileira em Johanesburgo, no Estádio Ellis Park.

A partida

Depois de enfrentar duas equipes defensivas – Suíça e Honduras – e reforçar seu estilo de jogo de posse e bom toque de bola, a Espanha enfrentou um adversário diferente nesta sexta-feira e mudou um pouco suas características. Diante de um Chile ofensivo e sem medo de atacar os campeões europeus, trocou os passes pela ligação direta.

Uma bola chutada para frente de forma despretensiosa pelo lateral esquerdo espanhol Capdevila foi o primeiro lance de perigo no jogo. A defesa chilena ‘cochilou’ e Fernando Torres chegou à bola. O chute saiu prensado e foi para fora.

Aos 9 minutos, a resposta chilena. Bonsejour fez bela tabela com Valdivia e recebeu bola dentro da área. O cruzamento rasteiro para Mark Gonzalez foi bom, mas o meio-campista ex-Liverpool chegou atrasado e chutou por cima.

Aos 24min, Xabi Alonso roubou bola do ex-palmeirense e tentou novo lançamento para Torres. O goleiro Bravo se equivocou, saiu da área na frente de seu zagueiro para interceptar o atacante rival, e empurrou a bola para os pés de Villa com um carrinho. O dono dos únicos gols espanhóis na Copa até então arriscou de longe de primeira e abriu o marcador.

Os sul-americanos mantiveram o ritmo e o atacante Bonsejour avançou na área pela esquerda. Mesmo com o zagueiro Piqué em seu encalço, chutou na rede, pelo lado de fora. A Espanha aproveitou os espaços e em nova falha da defesa adversária ampliou a vantagem aos 37 minutos.

Iniesta roubou bola no meio, tocou para Villa na esquerda e recebeu de volta no meio da área. O meia do Barcelona bateu com categoria no canto esquerdo de Bravo. Fora do lance, Estrada tropeçou em Torres e o juiz viu falta intencional do chileno. Segundo amarelo e expulsão para o volante.

O técnico Marcelo Bielsa fez duas alterações na sua equipe para o segundo tempo e, mesmo com um a menos, o Chile atacou a Espanha. Logo aos dois minutos, o meia Millar chutou da entrada da área e contou com desvio de Piqué para diminuir.

O gol permitia aos sul-americanos ficar com a vaga até em caso de um triunfo simples da Suíça sobre Honduras no outro jogo da chave, disputado ao mesmo tempo que o duelo em Pretória. Como o 0 a 0 persistia lá, os comandados de Bielsa deram mostras de que estavam com o resultado no Loftus Versfeld. A Espanha tocou bola sem pretensão até o apito final e os dois times terminaram classificados.

FICHA TÉCNICA
CHILE 1 x 2 ESPANHA

Local: Estádio Loftus Versfeld, em Pretória (África do Sul)
Data: 25 de junho de 2010 (sexta-feira)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Marco Rodríguez (MEX)
Auxiliares: Jose Luis Camargo e Alberto Morin (MEX)
Cartões amarelos: Medel, Ponce e Estrada (CHI)
Cartão vermelho: Estrada (CHI)
Gols: CHILE: Millar, aos 2min do 2° tempo
ESPANHA: Villa, aos 24min e Iniesta, aos 37min do 1° tempo

Chile: Bravo; Medel e Ponce e Jara; Isla, Vidal, Valdívia (Millar) e Marco Estrada; Alexis Sánchez (Orellana), Beausejour, Mark Gonzalez (Paredes)
Técnico: Marcelo Bielsa.

Espanha: Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Martinez), Iniesta e Xavi; Villa e Torres (Fàbregas)
Técnico: Vicente del Bosque.

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

quarta-feira, junho 23, 2010

Copa do mundo


Dramático, Estados Unidos marcam no fim, vencem e se classificam em primeiro

Com um gol nos últimos minutos de seu craque Landon Donovan, os Estados Unidos venceram a Argélia por 1 a 0 e conseguiram uma milagrosa classificação para às oitavas de final da Copa do Mundo e com o primeiro lugar do grupo C.

Com mais gols marcados, os Estados Unidos ultrapassaram a Inglaterra e devem ter um confronto mais fácil nas oitavas de final. Os estadunidenses enfrentam o segundo colocado do grupo D, e devem fugir de um confronto contra a seleção alemã.

A vitória desta quarta quebrou um tabu para os Estados Unidos, que não venceram a última partida da primeira fase nas últimas cinco participações e também não sabiam o que era uma vitória em Copas do Mundo há 7 jogos.

Já a Argélia volta para casa sem ter marcado nenhum gol e com apenas um ponto no grupo. Sem poder de ataque, os africanos até se defenderam bem, mas não foram capazes de buscar o resultado quando mais precisavam.

O jogo - Com as duas seleções precisando de uma vitória para garantir a vaga às oitavas, o jogo começou muito aberto e, logo aos 5 minutos, surgiu a primeira grande chance. O zagueiro DeMerit falha na marcação, e Djebbour fica livre após um lançamento, mas, de voleio, acerta o travessão do goleiro Howard.

No minuto seguinte, seria a vez dos Estados Unidos assustarem pela primeira vez. Herculez Gomes, substituto de Findley nesta jogo, arriscou de fora da área e obrigou o goleiro Mbolhi a espalmar para escanteio.

Aos 19 minutos, os Estados Unidos protagonizaram mais um lance polêmico nesta Copa e, assim como aconteceu contra a Eslovênia, tiveram um gol anulado. Após bate e rebate no meio da área argelina, a bola sobrou para Gomez que bateu para o gol, mas parou no goleiro. No rebote, o chute cruzado acabou nos pés de Dempsey, que completou para às redes. O juiz, porém, assinalou um polêmico impedimento.

Aos poucos, os Estados Unidos conseguiram dominar melhor a partida, com a dupla de meias sempre aparecendo no ataque. Aos 34, Donovan fez belo passe para Dempsey dentro da área, mas o goleiro MBolhi impediu o gol. Três minutos depois, Donovan apareceria novamente e, após tabela com Bradley, dividiu com o goleiro, e conseguiu ficar com o gol aberto, mas se atrapalhou com Altidore, e o atacante acabou isolando e perdendo uma chance inacreditável.

A segunda etapa começou do mesmo jeito que terminou a primeira. Argélia e Estados Unidos conseguiam chegar ao ataque, mas não conseguiam criar nenhuma chance clara para abrir o placar. A primeira grande oportunidade surgiria apenas aos 11 minutos. Altidore fez boa jogada pela esquerda, cruzou, e a zaga não conseguiu afastar. A bola sobrou para Dempsey, que acertou a trave e, no rebote, perdeu outro gol inacreditável, sem goleiro.

Assim como aconteceu no primeiro tempo, os Estados Unidos também foram dominando a posse de bola e aparecendo mais constantemente no ataque. A Argélia chegava com contra-ataques, com bola na área, e sofria na defesa. Aos 22, Altidore completou cruzamento de Cherundolo, mas a bola acabou indo na direção do goleiro, que fez a defesa em dois tempos.

Os Estados Unidos insistiram durante todo o segundo tempo, mas não conseguiram criar nada até o final do jogo. Quando tudo se encaminhava para a eliminação estadunidense, Altidore cruzou para Dempsey, que novamente desperdiçou, mas, no rebote, Donovan apareceu para marcar e salvar a classificação dos EUA.

FICHA TÉCNICA:
ESTADOS UNIDOS 1 X 0 ARGÉLIA

Local:
Estádio Loftus Versfeld, em Pretória (África do Sul)
Data: 23 de junho de 2010 (Quarta-feira)
Horário: 11 horas (de Brasília)
Árbitro: Frank De Bleeckere (Bélgica)
Auxiliares: Peter Hermans e Walter Vromans (ambos da Bélgica)
Amarelos: Lacen, Yebda e Yahia (Argélia); Altidore e Beasley (EUA)
Vermelho: Yahia (Argélia)
Gol: ESTADOS UNIDOS: Donovan

ESTADOS UNIDOS: Howard; Cherundolo, DeMerit, Bocanegra e Bornstein (Beasley); Bradley, Maurice Edu (Buddle), Dempsey e Donovan; Altidore e Herculez Gomez (Feilhaber) Técnico: Bob Bradley

ARGÉLIA: MBolhi; Bougherra, Yahia e Halliche; Belhadj, Kadir, Lacen, Yebda Boudebouz, Matmour (Saifi) e Ziani (Guedioura) ; Djebbour (Ghezzal) Técnico: Rabah Saadane

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

Copa do mundo


Inglaterra vence Eslovênia, convence e garante classificação para as oitavas

Após duas atuações decepcionantes, a seleção da Inglaterra finalmente conseguiu demonstrar nesta quarta-feira porque é considerada uma das favoritas ao título da Copa do Mundo da África. Com as entradas de Defoe e Milner na equipe, os ingleses foram envolventes, venceram a Eslovênia por 1 a 0 e ainda se classificaram em segundo lugar do Grupo C do Mundial. Os Estados Unidos ficaram em primeiro.

Com bom toque de bola, a Inglaterra chegou ao gol aos 23 minutos de primeiro em jogada das duas apostas do técnico Fabio Capello. Milner, que havia entrado no lugar de Lennon, cruzou para área e, Defoe, substituto de Heskey no ataque, completou para o gol.

Os ingleses ainda tiveram inúmeras chances de ampliar, mas Wayne Rooney não conseguiu acabar com o jejum de oito jogos sem marcar pela seleção.

O resultado, que era bom para ambas as equipes até o fim do jogo, acabou sendo favorável apenas para os ingleses. Com a vitória sobre a Argélia, os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar. A Inglaterra, ainda invicta, ficou no segundo lugar grupo, com cinco pontos. Eslovênia, com quatro pontos, foi a terceira, enquanto a Argélia foi a lantera.

O jogo

A partida começou travada, mas com Birsa e Kirm no meio-de-campo, a Eslovênica conseguia tocar melhor a bola. A Inglaterra só foi chegar na área adversária aos 10 minutos, quando Rooney puxou contra-ataque e achou um cruzamento, porém a defesa eslovena afastou para escanteio.

Na sequência, os ingleses tiveram seu primeiro chute a gol, quando Lampard cobrou falta de muito longe, mas o goleiro Handonovic segurou firme.

A partir daí, os ingleses tomaram conta do jogo. Com maior movimentação do ataque de Defoe e Rooney, a equipe comandada por Fabio Capello começou a envolver a defesa eslovena, chegando com maior perigo através dos cruzamentos de Milner pela direita.

Aos 17, Rooney arrumou outro escanteio para seleção inglesa. A Eslovênia ainda tentava sair para o jogo. E, em um passe errado da defesa inglesa, Ljubijankic avançou com perigo pela direita, mas o zagueiro Jason Terry chegou a tempo para travar o chute.

O gol inglês saiu aos 21 minutos. Milner, que havia ganhado a vaga de Lennon, cruzou, Defoe antecipou e completou para gol.

Com vantagem no placar, os ingleses sentiram o bom momento e pressionaram o adversário. Aos 26, mais em um cruzamento da direita. Desta vez, o goleiro Handonovic chegou antes de Defou. No rebote, Lampard chutou por cima.

Na melhor chance da Inglaterra, Defoe recebeu em velocidade e bateu com perigo da entrada da área. Na sequência da jogada, Rooney ajeitou pra Gerrard, que obrigou o goleiro esloveno a fazer grande defesa.

Na volta do segundo temop, a Inglaterra não demorou para controlar as ações ofensivas. Após escanteio batido por Rooney, o goleiro afastou e, na continuação da jogada, Defoe apareceu livre na área, mas não conseguiu desviar. Aos 4 minutos, o time inglês mais uma vez envolveu os eslovenos, porém Rooney recebeu em impediemnto.

Aos 11 da segunda etapa, Terry cabeceiou forte após cobrança de escanteio de Barry, mas Handonovic salvou outra vez os eslovenos. No minuto seguinte, Rooney recebeu lançamento completamente livre dentro da área, mas a chutou na trave.

Os eslovenos tinham suas melhores chances somente na bola de parada do meia Valter Birsa, mas nenhum com grande perigo ao gol de James. A chance do empate veio somente aos 22, quando Novakovic recebeu dentro área e chutou em cima de Terry interceptou. No rebote, Birsa e Dedic também tiveram a chance de marcar, mas a defesa inglesa salvou nas três lances.

Com maior domínio, os ingleses se deram ao luxo de sacar o atacante Wayne Rooney da partida. No fim, a Eslovênia ainda buscou o resultado, mas sem qualidade para chegar à area adversária, não assustou o goleiro James.

FICHA TÉCNICA
ESLOVÊNIA 0 x 1 INGLATERRA


Local: Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth (África do Sul)
Data: 23/06/2010, quarta-feira
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Wolfgang Stark (ALE)
Assistentes: Mike Pickel e Jan-Hendrik Salver (ambos ALE)
Cartões Amarelo: Jokic, Birsa e Dedic (Eslovênia) e Johnson (Inglaterra)

Eslovênia: Samir Handanovic; Brecko, Suler, Cesar, Jokic; Koren, Radosavljevic, Birsa e Kirm (Matavz); Novakovic e Ljubijankic (Dedic). Técnico: Matjaz Kek

Inglaterra: James; Johnson, Terry, Upson e Ashley Cole; Barry, Lampard, Gerrard e Milner; Rooney (Joe Cole) e Defoe (Heskey). Técnico: Fabio Capello

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

terça-feira, junho 22, 2010

Copa do mundo


'Mistão' argentino vence a Grécia e duelo com o México nas oitavas será reeditado

Uma equipe argentina repleta de bons reservas venceu a Grécia por 2 a 0 nesta terça-feira e selou a classificação às oitavas de final que já era praticamente certa. Os gols demoraram para sair diante da retranca 'helênica', mas Demichelis e Palermo marcaram no segundo tempo no Estádio Peter Mokaba, em Polokwane, e colocaram o time na liderança do grupo B. A Coreia do Sul ficou com a segunda vaga.

O adversário da equipe do técnico Diego Maradona na próxima fase será o México, derrotado pela Argentina nesta mesma fase no Mundial passado. O duelo acontece no próximo domingo, às 15h30, em Johanesburgo. As seleções já estiveram frente à frente 25 vezes, com vantagem sul-americana: são 11 vitórias, quatro empates e quatro derrotas.

A Argentina segue invicta em Copas do Mundo. Já são nove jogos sem derrotas, a última contra a Inglaterra na fase de grupos em 2002. O restrospecto contra os gregos também continua limpo em dois confrontos entre os times Mundiais. No primeiro confronto, em 1994, os europeus perderam por 4 a 0.

A Grécia deixa a Copa ainda na primeira fase, mas pelo menos com melhor desempenho do que em sua primeira participação, no Mundial dos Estados Unidos. Naquela ocasião o time perdeu as quatro partidas sem marcar um gol sequer. Agora, somou três pontos com o triunfo por 2 a 1 sobre a Nigéria.

No jogo em que recebeu de Maradona a braçadeira de capitão, Messi fez sua atuação mais apagada até aqui. Discreto, o craque do Barcelona só levou perigo em um chute bem defendido no final do primeiro tempo e em dois bons lances no finalzinho da partida.

O jogo

Maradona mostrou a força do elenco argentine ao decider escalar um time recheado de reservas, mas tão forte quanto o que começou os dois jogos anteriores. Só o goleiro Romero, o zagueiro Demichelis, o meia Verón e Messi permaneceram entre os titulares.

E atletas do calibre do meio campista Maxi Rodríguez e dos atacantes Agüero e Diego Milito deixaram o banco de reservas para compor o time. Com tamanha qualidade no meio e no ataque, os argentinos controlaram o duelo e chegaram a ter 83% da posse de bola nos primeiros minutos.

Depois de muita tocar a bola no campo de ataque, a equipe bicampeã do mundo finalmente deu trabalho ao goleiro Tzorvas aos 17 minutos. Sérgio Agüero, genro de Maradona e destaque do Atlético de Madri, fez jogada individual, entrou na área pela esquerda e chutou para defesa do arqueiro grego. Na sequência do escanteio, Verón chutou forte de fora da área com efeito e exigiu nova defesa.

Aos 31 minutos, Milito bateu cruzado dentro da área e Tzorvas tentou interceptar, mas saiu mal do gol. Agüero ficou com a sobra, e seu chute parou em defensor grego antes de chegar à rede. Antes do apito final Tzorvas se redimiu da falha com duas belas defesas. Primeiro em tiro à queima de roupa de Maxi Rodríguez. Em seguida, em bola colocada com categoria por Messi no ângulo esquerdo.

Logo no início da segunda etapa a Grécia teve sua única grande oportunidade na partida em outra falha do zagueiro Demichelis no Mundial. Samara aproveitou vacilo e avançou com liberdade até a área. Na primeira tentativa, chutou em cima de Burdisso. No rebote, mandou para fora com a meta toda aberta.

Aos 17 minutos do segundo tempo Maradona colocou outro atacante na equipe - Di María -, que voltou a jogar no mesma esquema das vitórias contra Nigéria e Coreia do Sul. E o sufoco argentino voltou à tona. Seis minutos depois, o volante Bolatti soltou uma bomba dentro da pequena área para Tzorvas agarrar.

O gol finalmente saiu aos 33 minutos da etapa final, com o duvidoso Demichelis. O zagueiro cabeceou após escanteio de Di María, parou em Diego Milito, que 'salvou' a Grécia, mas afundou para a rede na sobra. No finalzinho Messi apareceu mais no jogo e criou o segundo tento argentino.

Primeiro o atacante acertou uma bola na trave. Logo depois chutou forte, o goleiro espalmou e o veterano centroavante do Boca Juniors Martin Palermo completou para o gol.

FICHA TÉCNICA
GRÉCIA 0 X 2 ARGENTINA


Local: Estádio Peter Mokaba, em Polokwane (África do Sul)
Data: 22 de junho de 2010 (Terça-feira)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbequistão)
Assistentes: Rafael Ilyasov (Uzbequistão) e Bahadyr Kochkorov (Quirguistão)
Cartões amarelos: Katsouranis (GRE) Bolatti (ARG)
Gols: ARGENTINA: Demichelis, aos 37min do 2° tempo, e Palermo, aos 44min do 2° tempo

GRÉCIA: Tzorvas; Kyrgiakos, Vyntra, Papadopoulos e Torosidis (Patsa); Moras, Sokratis, Karagounis (Spyropoulos), Tziolis e Katsouranis (Ninis); Samaras
Técnico: Otto Rehhagel

ARGENTINA: Romero; Otamendi, Demichelis, Burdisso e Clemente Rodríguez; Bolatti, Maxi Rodríguez (Di María) a e Verón; Messi, Agüero (Pastore) e Diego Milito (Palermo)
Técnico: Diego Maradona

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

Copa do mundo


Após sufoco, Coreia do Sul empata com Nigéria e pega Uruguai nas oitavas

Foi dramático, teve virada no placar e indefinição da vaga até os últimos minutos. Mas, após o apito final, a Coreia do Sul pode comemorar a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo após empatar em 2 a 2 com a Nigéria nesta terça-feira, em Durban.

Isso porque a Argentina venceu a Grécia por 2 a 0 na outra partida do grupo B e alcançou os nove pontos, deixando as outras três equipes na briga pela segunda vaga. Assim, a Coreia do Sul termina com quatro, enquanto Grécia vem a seguir com três e a Nigéria fecha com um.

Agora, a Coreia do Sul tentará igualar sua melhor participação na história das Copas, quando chegou às semifinais em 2002, no Mundial disputado em casa e no Japão. Para isso, terá primeiro que passar pelo Uruguai, que se classificou em primeiro do grupo A, nas oitavas de final da competição.

O jogo - Embora os nigerianos tivessem a obrigação da vitória, foram os sul-coreanos quem começaram levando mais perigo ao adversário. Apesar das tentativas, nenhuma das duas equipes conseguiu furar a marcação do rival nos primeiros minutos de partida em Durban.

Apesar do bom início dos orientais, a partida seguia para o equilíbrio, quando... aos 12 minutos, Odiah ganhou da marcação sul-coreana na lateral direita e tocou para o meio da área, onde Uche se antecipou para marcar o primeiro gol da partida para a Nigéria: 1 a 0.

Com a necessidade sul-coreana de chegar ao gol para voltar a ter chance de classificação, a partida ficou bastante disputada no meio de campo. No entanto, quando o time oriental era um pouco melhor, novo golpe: Uche arriscou o chute de fora da grande área e mandou a bola na trave da Coreia do Sul.

Porém, se engana que este 'quase gol' nigeriano acuou os coreanos. Aos 37 minutos, Sung-Yueng cruzou pelo lado esquerdo para dentro da grande área e Lee Jung-Soo colocou o pé direito para fazer o gol de empate: 1 a 1. E foi só no primeiro tempo.

Já na etapa complementar, a Coreia do Sul não quis dar o mesmo 'azar' da primeira, quando atacou e sofreu gol, e tratou de ir logo ao ataque. Assim, na primeira oportunidade, logo aos três minutos, Chung-Yong cobrou falta com qualidade e colocou a bola no canto esquerdo do goleiro Enyeama, virando o placar em Durban: 2 a 1.

A partir daí, a Coreia do Sul mostrou mais tranquilidade e pode jogar futebol. Do outro lado, a Nigeria tentava se recompor para buscar a virada, mas abusava de faltas próximas à sua própria área, o que gerava oportunidades de o adversário ampliar ainda mais o marcador.

No entanto, a Nigéria ainda não estava completamente morta. Aos 21, Oba-Oba Martins, reserva que havia acabado de entrar em campo, conseguiu perder um dos gols mais fáceis de toda a história das Copas. Após uma boa jogada pela esquerda, a bola sobrou para ele, livre, tocar para linha de fundo.

Mas, minutos depois, Yakubu salvou a pele do companheiro. O sul-coreano Nam-Il fez falta na área e, na cobrança do pênalti, o jogador chutou rasteiro para tirar o goleiro Sungryong e igualar novamente a partida: 2 a 2.

No fim, a partida se transformou em um típico ataque contra defesa. A Nigéria tentava na base da força e a Coreia do Sul fazia de tudo para evitar mais uma virada. Mas os chutes para fora continuaram e a Nigéria não conseguiu o tão desejado terceiro gol, o que manteve o empate e a classificação dos sul-coreana.

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

Copa do mundo


África do Sul derrota a França, mas é primeira anfitriã eliminada na primeira fase

A África do Sul lutou, foi superior, mas a vitória por 2 a 1 desta terça-feira sobre a França não foi suficiente para classificar os anfitriões da Copa do Mundo para as oitavas de final. Com o resultado, o time de Carlos Alberto Parreira deixa o Mundial como primeira seleção anfitriiã a ser eliminada ainda na primeira fase, enquanto a França, campeã mundial em 1998, encerra sua participação como lanterna do grupo A, com apenas um ponto e um gol marcado.

No jogo desta terça, os sul-africanos abriram o placar com Khumalo, após cobrança de escanteio. Mas foi a expulsão do meia Gourcuff, ainda no primeiro tempo, que acabou com qualquer pretensão francesa na partida. Na sequência, Mphela ampliou para os anfitriões.

Na segunda etapa, o confronto ganhou dramaticidade. Os sul-africanos tiveram a chance de ampliar. Teve bola na trave de Mphela e show de defesas de Lloris até Malouda, que havia entrado no intervalo, diminuir para França.

A eliminação da África do Sul foi definida apenas no saldo de gol. Com quatro pontos e dois negativos de saldo, os sul-africanos foram superados por uruguaios, com sete pontos, e pelos mexicanos, que acabaram com os mesmos quatro pontos e um de saldo. Já a França deixa de forma melancólica o Mundial, após muitas brigas internas no elenco e atuações decepcionantes.

O jogo

A França começou melhor a partida, com mais disposição e toque de bola do que nas últimas rodadas. Logo aos 3 minutos, Gourcuff fez jogada individual pela esquerda, encontrou Gignac livre na área, mas o atacante chutou em cima do goleiro Josephs.

A África do Sul, fechada na defesa, partia apenas nos contra-ataques e na bola parada. Foi assim que, aos 19 minutos, Tshabalala achou Khumalo na grande área, em cobrança de escanteio. O zagueiro subiu mais que a defesa francesa e abriu o placar para os anfitriões do Mundial.

Gignac, pela França, e Tshabalala, pela África do Sul, também tiveram a oportunidade de marcar, antes de o drama francês se agravar ainda mais. Aos 26, Gourcuff disputou uma bola pelo alto com Sibaya com o braço aberto, e o árbitro Oscar Ruiz acabou expulsando o meia.

Com um a mais, a África do Sul tomou conta do jogo e, aos 36, ampliou. Depois de jogada pela esquerda, Tshabalala errou o cruzamento, Diaby rebateu mal, a bola sobrou para Masilela, que cruzou npara Mphela fazer o segundo da África do Sul.

No lance seguinte, Mphela ainda marcou outro gol para os sul-africanos, mas a arbitragem marcou impedimento do ataque.

Os franceses, atônitos em campo, chegaram ao gol adversário apenas aos 39, em cobrança de falta de Ribery, que Josephs fez grande defesa.

No segundo tempo, nem a entrada de Malouda no lugar de Gignac mudou o panorama da partida. Aos 3 da segunda etapa, Mphela chutou de fora da área, com perigo ao gol de Lloris. Aos 5, a África do Sul perdeu sua maior chance de ampliar. Tshabalala, em bela jogada, deixou Mphela na cara do gol, mas chutou na trave.

Com o jogo aberto, os sul-africanos continuaram o bombardeio ao gol de Lloris, enquanto a França chegava com perigo apenas nos contra-ataques de Ribery.

Aos 25, veio o duro golpe nas esperanças da África do Sul. Sagna lançou Ribery nas costas da defesa, o ataccante francês crucou para o meio, e Malouda apenas completou para o gol vazio.

No fim, os sul-africanos tiveram as principais oportunidades para ampliar. Na melhor delas, Tshabalala, nos acréscimos, recebeu sozinho dentro da área, mas chutou em cima de Lloris.

FICHA TÉCNICA
França 1 x 2 África do Sul


Local: Estádio Free State, em Bloemfontein (África do Sul)
Data: 22/06/2010, terça-feira
Horário: 11h (horário de Brasília)
Árbitro: Óscar Ruiz (COL)
Assistentes: Humberto Clavijo (COL) e Abraham Gonzalez (COL)
Cartão Amarelos: Diaby (França)
Cartão Vermelho: Gourcuff (França)
Gols: Khumalo, aos 20, e Mphela, aos 37 do primeiro tempo, para a África do Sul. E Malouda, aos 25 da segunda etapa, para a França.


FRANCA: Lloris; Sagna, Gallas, Squillaci e Clichy; Diarra (Govou), Diaby e Gourcuff; Ribéry, Gignac (Malouda) e Cissé (Henry).
Técnico: Raymond Domenech

ÁFRICA DO SUL: Josephs; Ngcongca (Gaxa), Mokoena, Khumalo e Masilela; Sibaya, Khuboni (Modise), Pienaar e Tshabalala; Mphela e Parker (Nomvethe).
Técnico: Carlos Alberto Parreira

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

Copa do mundo


Uruguai rechaça 'jogo de compadres', bate México, mas os dois se classificam

Ao contrário do que muitos esperavam, México e Uruguai não fizeram nesta terça-feira um “jogo de compadres” no Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo, pela última rodada do grupo A da Copa do Mundo da África do Sul. Em um duelo movimentado e emocionante desde o início, os uruguaios venceram por 1 a 0 e confirmaram o primeiro lugar da chave, com sete pontos.

Mesmo com a derrota, os mexicanos também asseguraram presença na segunda fase, em segundo lugar do grupo, com quatro pontos. A África do Sul, que bateu a França por 2 a 1, também terminou com quatro pontos, mas levou desvantagem no saldo de gols (-2 contra 1 do México).

Nas oitavas de final, o Uruguai vai enfrentar o segundo colocado do grupo B, enquanto os mexicanos terão o líder da chave B pela frente, provavelmente a Argentina. Coreia do Sul, Nigéria e Grécia são as outras equipes que brigam por uma das vagas na chave, já que os argentinos já estão classificados.

O jogo

Ao contrário das expectativas iniciais de que o jogo se arrastaria como uma partida “de compadres” já desde o apito inicial, a seleção uruguaia começou melhor e logo partiu para o ataque. A primeira grande oportunidade saiu aos seis minutos: após falha da zaga mexicana, a bola sobrou para Suarez, que chutou cruzado, à direita do gol de Pérez. Um minuto depois, a resposta do México veio com Franco, que cabeceou depois de cruzamento pela direita. Mandou para fora.

O Uruguai continuou partindo para cima e, aos 14 minutos, seu principal jogador, Diego Forlán, cobrou falta com perigo mandando a bola para a área, mas o goleiro mexicano Pérez deu um soco na bola e afastou a ameaça. Aos 16, foi a vez de o México assustar o time adversário, com Franco, que não conseguiu dominar a bola e desperdiçou a chance.

O jogo continuou com um ritmo quase frenético no primeiro tempo, e os mexicanos tiveram o melhor momento da partida aos 23 minutos. Guardado foi acionado na intermediária, dominou com categoria e arriscou um chute forte de fora da área, mas a bola explodiu no travessão do gol de Muslera. Três minutos depois, aos 26, foi o uruguaio Cavani bater de longe, mas ele pegou mal na bola e mandou por cima do gol.

Mas a situação do México começou a se complicar nos instantes finais da etapa inicial, quando a África do Sul abriu 2 a 0 sobre a França na outra partida do grupo e os uruguaios tiraram o zero do placar em Rustemburgo. Aos 42 minutos, Cavani foi lançado pela direita, dominou e partiu em velocidade e fez cruzamento preciso para Suárez, de cabeça, tocar para as redes: 1 a 0.

Após 45 minutos movimentados, Celeste Olímpica voltou para o intervalo com a vaga e a primeira colocação do grupo A nas mãos. Os mexicanos, ainda na vice-liderança da chave, se preocupavam com a África do Sul, que precisava fazer mais dois gols em Bloemfontein para roubar o segundo lugar. Mais emoções estavam reservas para o segundo tempo.

Na etapa complementar, o técnico do México, Javier Aguirre, tirou de campo Guardado e colocou em seu lugar Barrera, recuando o veterano Blanco para o setor de criação do meio-de-campo, responsável pela armação das jogadas. Mas a primeira grande oportunidade de gol foi mesmo do Uruguai: aos oito minutos, Forlán cobrou falta pela direita, levantou na área, Lugano cabeceou firme, o goleiro Pérez espalmou de forma espetacular e, no rebote, a zaga mexicana afasta o perigo.

Javier Aguirre fez mais duas alterações na seleção mexicana – Castro e Javier Hernandez entraram no lugar de Moreno e do veterano Blanco, respectivamente –, a equipe teve sua melhor chance de empatar o jogo aos 18 minutos. Após levantamento da direita de Barrera, Rodríguez tocou de cabeça, com muito perigo, mas a bola passou à direita do gol de Muslera, rente à trave.

Aos 25 minutos do segundo tempo do jogo entre África do Sul e França, os franceses diminuíram para 2 a 1 e praticamente sepultaram as chances de classificação dos anfitriões por causa do saldo de gols muito desfavorável dos sul-africanos em relação ao México. Com isso, o ritmo alucinante da partida em Rustemburgo diminuiu um pouco nos últimos minutos, e nem o México se arriscou tanto mesmo perdendo por 1 a 0. A vaga nas oitavas de final estava, enfim, assegurada.

FICHA TÉCNICA
MÉXICO 0 X 1 URUGUAI


Local: Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo (África do Sul)
Data: 22/06/2010 (terça-feira)
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Viktor Kassai (HUN)
Assistentes: Gabor Eros e Tibor Vamos (ambos HUN)
Gol: Suárez (Uruguai), aos 42 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Fucile (Uruguai); Castro (México).

MÉXICO: Óscar Pérez; Rodríguez, Moreno (Castro) e Salcido; Rafa Márquez, Guardado (Barrera) e Torrado; Giovani dos Santos; Guille Franco e Blanco (Javier Hernandez).
Técnico: Javier Aguirre.

URUGUAI: Muslera; M.Pereira, Lugano, Victorino e Fucile; Pérez, Arévalo e Álvaro Pereira (Scotti); Diego Forlán, Luis Suárez (Álvaro Fernandez) e Cavani.
Técnico: Óscar Tabárez.

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

Copa do mundo


Perto de fazer história, Villa dá primeira vitória à Espanha na Copa, contra Honduras

A seleção espanhola superou a derrota na estreia da Copa do Mundo para a Suiça e venceu Honduras por 2 a 0 com dois gols do atacante David Villa. O reforço do Barcelona na próxima temporada foi o destaque da vitória desta segunda no Estádio Ellis Park, em Johanesburgo. O resultado espanta a ‘zebra’ e recoloca os campeões europeus na briga pela classificação. A chance de ficar com o segundo lugar e eventualmente enfrentar o Brasil na fase seguinte é grande.

Villa aproximou-se de Raúl, ídolo do Real Madrid, como o maior artilheiro da história da seleção espanhola. Ele está a quatro gols de igualar o recorde de 44 gols. E ainda poderia estar mais próximo se não perdesse um pênalti no segundo tempo. Villa é o artilheiro desde que o técnico Vicente Del Bosque assumiu o time em 2008, com 19 gols. Além disso, está a um tento de transformar-se no maior artilheiro da Espanha em Copas.

A Espanha está empatada no segundo lugar do grupo H, junto com a Suiça, ambos com três pontos. Os espanhóis levam vantagem no saldo de gols. Para garantir-se nas oitavas de final, a equipe precisa de uma vitória simples na última rodada. O adversário será o Chile, que é líder do grupo com seis pontos e avança com um empate. Honduras tem chances muito remotas de seguir na disputa: precisa golear a Suiça e torcer por uma derrota da Espanha.

Na etapa inicial a ‘Fúria’ teve muito espaço para jogar e não teve problemas para chegar na área rival. No entanto, assim como no jogo com a Suiça, faltou objetividade. O único gol saiu em bonita jogada individual de David Villa. Na etapa final o time ainda contou com os contra-ataques, por onde saiu o segundo gol do atacante.

A vitória dos atuais vencedores da Eurocopa foi um presente para a primeira Espanha campeã do torneio, já que neste dia 21 de junho foi comemorado o aniversário de 46 anos do título dentro de casa sobre a União Soviética. Este foi o segundo encontro entre a ‘Fúria’ e Honduras. No primeiro duelo, na Copa de 1982, em território espanhol, deu empate por 1 a 1.

A partida

A pressão espanhola começou já aos três minutos de partida. A zaga hondurenha vacilou em saída de bola pela direita e Fernando Torres recebeu bola dentro da área. O atacante do Liverpool tentou o chapéu, sobre marcador, mas foi interceptado. Os jogadores da ‘Fúria’ pediram pênalti por toque de mão.

Nos minutos seguintes, David Villa arriscou de longa distância e acertou o travessão do goleiro Valladares. O bombardeio não parava. Aos dez minutos, Xabi alçou bola na área da esquerda e Sérgio Ramos perdeu chance clara ao cabecear para fora cara a cara com o goleiro.

Quem acabou com o ‘jejum’ espanhol na África do Sul foi mesmo Villa. O reforço do Barcelona fez belíssima jogada individual pela esquerda, passou por três defensores e chutou no ângulo esquerdo de Valladares aos 17 minutos.

Torres, que ainda se recupera de lesão, teve duas chances de marcar e ampliar a vantagem antes do intervalo, mas não teve a mesma categoria do companheiro de time. Primeiro Sérgio Ramos cruzou da direita e ‘El Niño’ cabeceou mal. Depois, entrou na área com liberdade, limpou o zagueiro e chutou para fora.

David Villa e Izaguirre ainda trocaram ‘supapos’ perto dos acréscimos e deram sorte de não terem sido expulsos. O hondurenho pisou o pé do espanhol, que respondeu com uma tapa no rosto ro rival. O juiz japonês Yuichi Nishimura não viu nada.

Azar dos latino-americanos, que voltaram a sofrer com a boa pontaria do espanhol já aos seis minutos da etapa final. Xavi puxou contra-ataque pelo meio do campo, tocou na direita e Jesus Navas devolveu para Villa na entrada da área. O atacante chutou e contou com desvio da zaga para balançar a rede. Villa poderia ter feito o ‘hat-trick’ logo em seguida, em cobrança de pênalti sofrida por Navas. Mas o ‘matador’ cobrou para fora.

Ele não foi o único a perder uma grande oportunidade de marcar. Aos 21 minutos, o meia Fábregas, recém-colocado no lugar de Xavi, recebeu belo lançamento, passou pelo goleiro e bateu, mas a zaga tirou em cima da linha. Aos 41, Villa voltou a desperdiçar chance em nova jogada de Navas pela direita. Mas o atleta tem crédito com a torcida espanhola.

FICHA TÉCNICA:
ESPANHA 2 X 0 HONDURAS


Local: Estádio Ellis Park, em Johanesburgo (África do Sul)
Data: 21/06/2010, segunda-feira
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Yuichi Nishimura (JAP)
Assistentes: Toru Sagara (JAP) e Jeong Hae Sang (CDS).
Cartões amarelos: Turcios, Izaguirre (HON)
Gols: ESPANHA: Villa, aos 16min do 1° tempo e aos 6min do 2° tempo

ESPANHA: Casillas; Sergio Ramos (Arbeloa), Puyol, Piqué e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso, Xavi (Fàbregas) e Jesus Navas; David Villa e Fernando Torres (Mata)
Técnico: Vicente del Bosque

HONDURAS: Valladares; Mendoza, Chávez, Figueroa e Izaguirre; Wilson Palacios, Guevara, Espinoza (Welcome), Turcios (Nuñez) e Martinez; Suazo (Palacios)
Técnico: Reinaldo Rueda

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

segunda-feira, junho 21, 2010

Copa do mundo


Suíça bate recorde, mas perde para Chile em jogo de muitos cartões

A seleção da Suíça ficou 557 minutos sem sofrer gols em Copas do Mundo, superou o recorde da Itália, que havia ficado 550 minutos sem levar gols nos Mundiais de 1986 e 1990, mas acabou derrotada nesta segunda-feira pelo Chile por 1 a 0, em partida válida pelo grupo H da Copa da África do Sul.

Em um jogo de muitos cartões - foram 9 amarelos e um vermelho - os chilenos, que atuaram com um mais desde os 30 do primeiro tempo, só conseguiram furaram a retranca suíça aos 30 do segundo tempo. Paredes recebeu em posição irregular, cruzou para Mark Gonzalez que cabeçou para o gol da vitória.

Com o resultado, o Chile chega a última rodada precisando apenas de um empate diante da Espanha para se classificar para as oitavas de final. Se os espanhóis superarem os hondurenhos, ainda nesta segunda, os chilenos também asseguaram a vaga.

A seleção brasileira, já classificada para a próxima fase, aguarda a definição da chave para conhecer seu adversário na primeira rodada o mata-mata.

O jogo

A partida começou como o previsto: o Chile partindo para cima dos suíços, com Matías Fernandez na função de armar as jogadas, com Alexis Sanchez e Isla pela direita e Vidal e Beausejour pela esquerda e Suazo dentro da área.

Logo aos 9 minutos, Vidal chutou forte de fora da área, obrigando o goleiro Benaglio a fazer boa defesa. No rebote, Carmona, também de fora da área, pegou firme, mas o arqueiro suíço mais uma vez salvou.

A Suíça tinha como principal preocupação marcar, partindo apenas nos contra-ataques e nas bolas alçadas na área. Foi assim que o zagueiro Grichting chegou com maior perigo aos 24, aproveitando cobrança de falta da esquerda, mas sem maiores perigos aos chilenos.

Aos 30, a Suíça sofreu duro golpe em seu jogo. O árbitro saudita Khalil Al Ghamdi, que já havia distribuído quatro amarelos em menos de meia-hora de jogo, aplicou cartão vermleho em disputa de bola de Behrami e do chileno Vidal. O árbitro entendeu que o suíço deu uma cotovelada no adversário e não exitou em mandar para fora o jogador.

Com um mais, os chilenos passaram a dominar a partida e conseguiram chegar com mais perigo ao gol. Aos 35, Matías Fernandez bateu falta, a bola passou com perigo pela área suíça, mas acabou indo para escantio.

Beausejour pela esquerda também dava trabalho. Em três cruzamentos, o atacante chileno encontrou Suazo e Alexis Sanchez dentro da área, que perderam a chance.

Na volta do segundo tempo, com Valdívia e Mark Gonzalez nos lugares de Suazo e Vidal, o Chile continou pressionando. Aos 3 minutos, Alexis Sanchez recebeu na entrada área uma cobrança de falta e mandou para o fundo do gol de Benaglio, mas a arbitragem marcou impedindo.

Aos 9 da segunda etapa, foi a vez de Alexis Sanchez perder uma chance incrível. O atacante recuperou bola na ponta direita, avançou com liberdade, mas chutou em cima do goleiro.

Os chilenos continuaram pressionando, mas só chegaram ao gol aos 29 minutos da segunda etapa. O atacante Paredes recebeu em posição irregular, driblou o goleiro e cruzou para Mark Gonzalez, que só completou para o gol.

No fim, a seleção do Chile ainda teve mais chances de ampliar, com Paredes e Mark Gonzalez, na cara do gol. A suíça chegou com perigo somente aos 45. Derdiyok recebeu passe de calcanhar dentro da área e, de frente para o gol, chutou para fora.

FICHA TÉCNICA
CHILE 1 X 0 SUÍÇA


Local: Estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth
Data: 21/06/2010, segunda-feira
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Khalil Al Ghamdi (SAU)
Assistentes: Hassan Kamranifar (IRN) e Saleh Al Marzouqi (EAU)
Cartões amarelos: Suazo, Carmona, Ponce, Matias Fernandez, Medel e Valdívia (Chile) e Nkufo, Barnetta e Inler (Suíça)
Cartão vermelho: Behrami
Gol: Mark Gonzaglez (Chile), aos 29 do segundo tempo.

CHILE: Bravo; Medel e Ponce e Jara; Isla, Carmona, Matías Fernández (Paredes) e Vidal (Mark Gonzalez); Alexis Sánchez, Beausejour e Suazo (Valdívia). Técnico: Marcelo Bielsa.

SUÍÇA: Benaglio; Lichtsteiner, Von Bergen, Grichting e Ziegler; Inler, Huggel e Behrami e Gelson Fernandes (Bunjaku); Frei (Barnetta) e Nkufo (Derdiyok). Técnico: Ottmar Hitzfeld.

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz