sexta-feira, julho 30, 2010

Crítica de Filme


REC 2
( REC 2. 2009)

Direção: Jaume Balagueró, Paco Plaza

Roteiro: Jaume Balagueró, Paco Plaza, Manu Díez

Gênero: Terror

Origem: Espanha

Duração: 85min

Elenco: Manuela Velasco, Leticia Dolera, Javier Botet

Sinopse: Continuação do inesperado sucesso de terror REC de 2007.


Não chega nem aos pés do primeiro!

Crítica: Quando soube que haveria uma continuação do grande sucesso REC de 2007 fiquei empolgado e ao mesmo tempo desconfiado, pois esses filmes que fazem sucesso com produções baratas e muito criativas acabam se rendendo aos rios de dinheiro para fazerem continuações sem sentido, essa foi a minha desconfiança, já minha empolgação foi pelo fato de que os diretores Jaume Balagueró e Paco Plaza permaneceram na franquia o que poderia ser um indício de mais uma produção de qualidade, já que em outras oportunidades só para citar o exemplo de Jogos mortais em que o diretor e o roteirista acabaram saindo da franquia e hoje temos várias continuações sem sentido dessa franquia que já está na parte 7 e contrato fechado para mais duas continuações, ou seja, envelheceram Jigsaw deixando-o sem charme. Já no caso de REC 2 a equipe foi mantida, mas o resultado foi péssimo.

O filme começa exatamente do momento em que o primeiro termina, é importante ressaltar que a produção foi muito boa junto com os efeitos especiais, mas já era de se esperar, pois a franquia agora tem recursos financeiros. Mas esse elogio serve também como ponto de partida para críticas, pois por ter americanizado de mais os efeitos especiais REC 2 acabou se tornando um filme comum e cansativo.

Mas o principal defeito de REC está no roteiro que foi transformado, pois no primeiro filme via-se pessoas contaminadas por um vírus e não com possessões demoníacas como vimos nesse segundo filme. A graça também estava nas pessoas contaminadas atacando insanamente suas vítimas causando pavor no telespectador, nesse segundo vimos os personagens que estavam contaminados simplesmente agindo de forma inteligente e interagindo com os outros personagens do filme, nem a tentativa de colocar personagens do primeiro filme deu certo, foi um desastre total.

Realmente é uma pena que essa produção esteja seguindo esse caminho, lembro que coloquei o primeiro filme aqui como dica de cinema, pois se tratava de pura magia do cinema de terror com cenas angustiantes e com uma criatividade incrível e tudo aquilo com poucos recursos.

REC 2 estreia nos cinemas brasileiros dia 08 de agosto, quem for ver esperando o nível do primeiro filme vai se decepcionar.


NOTA: 3,00


AUTOR: Jefferson Queiroz

quarta-feira, julho 14, 2010

Dica de Filme




NASCIDO PARA MATAR
( Full Metal Jacket, 1987)

Direção: Stanley Kubrick

Roteiro: Stanley Kubrick, Gustav Hasford( Livro)

Gênero: Drama/Guerra

Duração: 116min

Elenco: R. Lee Ermey, Matthew Modine

Sinopse:
Nascido para Matar é um dos mais interessantes filmes sobre a Guerra do Vietnã já lançados. Dividido em dois segmentos distintos - o treinamento dos soldados e a guerra em si - este penúltimo trabalho de Kubrick como diretor explora as loucuras da guerra (principalmente através da figura do Sargento Hartman) e o que ela provoca na mente das pessoas. Um relato frio e quase desumano.

Mais um Clássico de Kubrick!

Crítica: A genialidade de Kubrick está nos detalhes, não da parte cinematográfica dos filmes, mas na de compreender as emoções do ser humano nos momentos mais angustiantes de suas vidas.

Nascido para matar nos mostra muito essa transformação, de ser para não saber mais o que se é.
Stanley Kubrick acerta quando sem restrição alguma mostra o que eram os treinamentos dos jovens americanos que estavam sendo preparados para a guerra do Vietnã. Treinamentos duros e insanos, demonstração de superioridade do país, humilhações físicas e psicológicas. Tudo isso sendo comandado pelo excelente ator R. Lee Ermey que sem exagero algum teve uma atuação perfeita no papel do Sargento Hartman, só com essa atuação já vale ver o filme.

A condução do filme é clara no sentido de mostrar o quanto a lavagem cerebral nos jovens americanos foi forte naquela época, pois os treinamentos foram tão desgastantes em todos os sentidos que percebemos na segunda parte do filme que é quando aqueles soldados já estão na guerra, que não havia condições mentais nos soldados para enfrentarem batalhas como aquelas, pois percebia-se soldados com uma carga psicológica muito forte.

Como sabemos a guerra do Vietnã foi mostrada ao vivo, e Stanley Kubrick mostrava isso nos momentos em que os soldados também estavam mais preocupados em aparecer do que guerrear, pois a guerra que eles viveram foi no seu próprio país através dos treinamentos que enfrentaram.

Pelo início fantástico Nascido para matar acaba não sendo perfeito, pois a segunda parte cai um pouco em relação a primeira, mas nada disso abala o conjunto da obra. Kubrick nesse filme demonstrou mais uma vez que o ser humano é capaz de qualquer coisa em situações de stress, e mostrou de forma conflitante e reflexiva, assim como ele faz em todas suas obras.


NOTA: 9,0


AUTOR: Jefferson Queiroz




terça-feira, julho 13, 2010

Crítica de Filme


UM OLHAR DO PARAÍSO
( The Lovely Bones. 2009)

Direção: Peter Jackson

Roteiro: Alice Sebold ( Livro), Peter Jackson

Gênero: Drama

Duração: 135min

Elenco: Mark Wahlberg, Rachel Weisz, Saoirse Ronan, Stanley Tucci e Susan Sarandon

Sinopse: Susie Salmon tem 14 anos, mora num bairro do subúrbio da Pensilvânia e é assassinada por um vizinho. Do céu, ela narra a história e mostra como a vida dos que viviam ao seu redor mudou após sua morte, bem como a busca por seu corpo ainda desaparecido.


Uma fórmula já conhecida, mas agradável!

Crítica: Um olhar do paraíso é mais um daqueles filmes que nos fazem viajar para aquele mundo de vida após a morte que de vez em quando é usada no cinema.

Peter Jackson acaba se perdendo um pouco na construção desse mundo, no exagero de cenas bucólicas e na falta de andamento do filme. Após a morte da garota Susie a sensação que vai ficando ao desenrolar do filme é que certas coisas podiam ser melhor trabalhadas, pois apesar de um mundo praticamente perfeito que ela habita após a morte, acaba por se distanciando da forma como ela foi morta.

Apesar das falhas no roteiro, Peter Jackson acerta nos efeitos especiais e na intenção de dualidade do filme apesar de não ter sido bem concretrizada. Também deve-se ressaltar a excelente atuação de Stanley Tucci como um assassino que faz de tudo para ser ou parecer normal, que é a máxima dos pedófilos estupradores. Mark Wahlberg como pai inconsolado não deixou de ser eficiente assim como Rachel Weisz e susan Sarandon.

Um olhar do paraíso não é um filme ruim, mas Peter Jackson se preocupou de mais em deixar claro o que era paraíso e o que era vida real, não precisava.


NOTA: 7,00


AUTOR: Jefferson Queiroz

domingo, julho 11, 2010

Copa do mundo


Iluminado, Iniesta marca no fim da prorrogação e Espanha é a campeã do mundo

Foram muitos anos de espera, de gozações, de sentimento de inferioridade. Hoje, a Espanha finalmente pode comemorar. A Fúria sagrou-se campeã do mundo após derrotar a Holanda por 1 a 0 na prorrogação, de forma dramática, no estádio Soccer City, em Johanesburgo.

O herói da final foi Andrés Iniesta. Um verdadeiro craque do Barcelona, um jogador que decidiu a partida aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação após passe açucarado de Cesc Fábregas. Que se não é jogador do Barça, foi criado lá antes de se transferir para o Arsenal e possivelmente voltará um dia ao clube catalão, a base da seleção que mais jogou futebol nos últimos quatro anos.
Iniesta já havia sido herói. Em maio do ano passado, fez um golaço nos acréscimos da semifinal da Champions League entre Barcelona e Chelsea. A Espanha também já havia sido campeã, dois anos atrás, na Eurocopa. Agora, conquista o mundo.

Dona de uma das ligas mais badaladas do mundo, com possivelmente os dois maiores clubes de futebol do planeta por tudo o que representam (Barcelona e Real Madrid), a Espanha nunca conseguia traduzir em resultados para sua seleção toda essa riqueza. A maldição, agora, acabou.

Se no primeiro tempo a Espanha começou melhor e controlou a bola durante 57% do tempo, a partir dos 20 minutos a Holanda começou a pressionar mais e a tirar a bola do rival. No segundo tempo, a tônica seguiu a mesma. O que mudou foram as chances, claríssimas, para ambos os lados.

Robben esteve duas vezes frente a frente com Casillas e parou no goleiro. A Espanha teve chances com Villa, Capdevilla e, a mais clara, com Sergio Ramos, que cabeceou sozinho para fora após escanteio.

Com as entradas de Jesús Navas e Cesc Fábregas, a Espanha melhorou em campo. Voltou a controlar a bola e teve esse domínio refletido em mais chances na prorrogação, com Fábregas, Iniesta e Navas.

O jogo

Como já se esperava, a seleção espanhola tomou a iniciativa da partida e, com o tradicional toque de bola envolvente, partiu para cima de uma Holanda que começou mais encolhida. A primeira grande oportunidade de gol na final da Copa saiu logo aos cinco minutos: em cobrança de falta pela direita, Sergio Ramos subiu mais que a zaga holandesa e cabeceou à queima-roupa, mas o goleiro Stekelenburg fez a defesa. Na sobra, Piqué não aproveitou.

A pressão da “Fúria” sobre a Holanda continuou nos minutos seguintes. Aos 11, Sergio Ramos recebeu pela direita, invadiu a área, passou por Kuyt e chutou cruzado para o meio da área, mas Heitinga afastou o perigo. Aos 12, após cobrança de escanteio, David Villa arrematou de primeira, mas a bola passou à esquerda do gol de Stekelenburg. A seleção holandesa só respondeu aos 20, com uma arrancada de Robben pela direita, interceptada por Sergio Ramos.

A partir da segunda metade da etapa inicial, a Holanda conseguiu equilibrar as ações e adiantou a marcação sobre o time do técnico Vicente del Bosque. Deu resultado: a posse de bola da Espanha diminuiu sensivelmente, e os holandeses passaram a ameaçar um pouco mais. O jogo ficou duro no meio-de-campo, com algumas faltas violentas e um alto número de cartões amarelos – cinco em apenas 25 minutos de partida.

Aos 33 minutos, um lance inusitado: no momento em que Van der Wiel, da Holanda, devolvia a bola à Espanha por “fair play”, o goleiro Casillas foi surpreendido e quase sofreu um gol por cobertura. Ele teve de dar um leve toque nela e colocar pela linha de fundo, em escanteio. Mas os holandeses devolveram novamente a bola à seleção espanhola. Aos 36, a Holanda teve uma boa chance após cobrança de escanteio de Robben e passe de Sneijder, mas Mathijsen furou bisonhamente dentro da área.

O último bom momento do primeiro tempo aconteceu aos 43 minutos, e por pouco a Holanda não tirou o marasmo do jogo ao abrir o placar no Estádio Soccer City. Robben dominou pela direita e chutou cruzado da entrada da área, mas o goleiro Casillas espalmou e evitou o gol holandês.

Jogo melhora no 2º tempo

Na etapa complementar, quem chegou pela primeira vez com perigo perto do gol adversário foi a Espanha. Logo aos três minutos, após cobrança de escanteio, Puyol desviou de cabeça no primeiro pau, mas Capdevila furou e desperdiçou a ótima chance. Um minuto depois, aos quatro, Xabi Alonso tentou a arrancada e invadiu a área, mas Van Bommel trombou com ele e a bola foi pela linha de fundo, em tiro de meta para a Holanda.

As faltas que marcaram a partida na etapa inicial continuaram, aos montes, no segundo tempo. Até os 12 minutos da etapa final, o árbitro Howard Webb já havia distribuído sete cartões amarelos – cinco para a Holanda e dois para a Espanha (ao todo, foram 13 amarelos e um vermelho, o maior número de cartões da história das finais de Copa). Os jogadores das duas seleções começaram a pressionar o juiz, que teve muitas dificuldades para controlar o jogo.

Violência à parte, aos 16 minutos a Holanda teve a melhor oportunidade de marcar de todo o jogo. Em um contra-ataque que parecia mortal, Sneijder fez lançamento espetacular para Robben, que ganhou na velocidade de Piqué e tocou na saída do goleiro Casillas, mas a bola caprichosamente saiu pela linha de fundo.

Os espanhóis, por sua vez, também lamentaram por uma incrível chance desperdiçada aos 24 minutos. Jesus Navas, que havia acabado de entrar no lugar de Pedro, fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro. Heitinga falhou feio, e a bola sobrou limpa para David Villa, que foi travado na hora do chute e perdeu o gol que o consagraria definitivamente no Mundial. Aos 31, outra chance perdida, desta vez com Sergio Ramos, de cabeça, após escanteio cobrado pela esquerda.

Aos 37 minutos, Robben voltou a ficar frente a frente com Casillas e perdeu a chance de fazer o gol do título da Holanda. Após um chutão para o meio do campo, Van Persie desviou de cabeça e Robben ganhou na velocidade de Pique, mas demorou demais para concluir e o goleiro espanhol chegou primeiro. Foi a última grande oportunidade do tempo regulamentar.

Título na prorrogação

O tempo extra da decisão do Mundial da África do Sul começou bem mais movimentado do que os 90 minutos iniciais. Logo aos dois minutos, Fábregas, que entrara no lugar de Xabi Alonso, fez o corte na entrada da área e foi derrubado, mas a bola sobrou para Iniesta, que foi travado. Na sobra, Villa e Xavi também tentaram o chute, sem sucesso.

Aos seis minutos, foi a vez de o goleiro holandês Stekelenburg brilhar. Fábregas, que entrou bem no jogo, recebeu bom passe de Xavi e chutou de esquerda, mas o arqueiro da Holanda evitou o que seria o primeiro gol do jogo. Aos dez, Villa acionou Navas pela direita, e o atacante invadiu a área e chutou cruzado, forte, mas a bola desviou em Van Bronckhorst e passou rente à trave do gol de Stekelenburg.

No início do segundo tempo da prorrogação, logo aos três minutos, a Holanda ficou com um jogador a menos em campo. Xavi deu um passe preciso para Iniesta na entrada da área, mas o espanhol foi derrubado por Heitinga, que já tinha cartão amarelo e recebeu o vermelho. Na cobrança, Xavi mandou por cima do gol.

Quando tudo indicava que a igualdade se manteria até a decisão por pênaltis, a Espanha chegou ao gol do título aos dez minutos do segundo tempo da prorrogação. Iniesta recebeu excelente passe de Fábregas, dominou na entrada da área e chutou forte, sem chances para o goleiro Stekelenburg. A Espanha, enfim, entrava no seleto grupo dos campeões mundiais.

FICHA TÉCNICA
HOLANDA 0 X 1 ESPANHA


Local: Estádio Soccer City, em Johanesburgo (África do Sul)
Data: 11/07/2010 (domingo)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Howard Webb (ING)
Auxiliares: Darren Cann (ING) e Michael Mullarkey (ING)
Gol: Iniesta (Espanha), aos 10 minutos do segundo tempo da prorrogação.
Cartões amarelos: Van Persie, Van Bommel, De Jong, Van Bronckhorst, Heitinga, Robben, Van der Wiel e Mathijsen (Holanda); Puyol, Sergio Ramos, Capdevila, Iniesta e Xavi (Espanha).
Cartão vermelho: Heitinga (Holanda).
Público: 84.490 torcedores.

ESPANHA: Casillas, Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Sergio Busquets, Xabi Alonso (Fábregas), Xavi e Iniesta; Pedro (Jesus Navas) e Villa (Fernando Torres).
Técnico: Vicente del Bosque.

HOLANDA: Stekelenburg, Van der Wiel, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst (Braafheid); Van Bommel, De Jong (Van der Vaart) e Sneijder; Kuyt (Elia), Robben e Van Persie.
Técnico: Bert van Marwijk.

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

sábado, julho 10, 2010

Copa do mundo


Em jogo das viradas, Alemanha bate Uruguai e é 3ª colocada pela segunda Copa seguida

O terceiro lugar da Copa do Mundo da África do Sul é da Alemanha. Neste sábado, a equipe do técnico Joachim Löw, que encantou o mundo com um futebol vistoso na competição, derrotou o Uruguai por 3 a 2 em um grande jogo disputado no Estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth.

Com o resultado, os alemães garantem a terceira colocação do Mundial pela segunda vez seguida. Em 2006, jogando em casa, os anfitriões levaram a melhor sobre Portugal e também terminaram no terceiro posto. O Uruguai sai do Mundial de cabeça erguida, em quarto lugar.

O jogo

A disputa pelo terceiro lugar da Copa do Mundo começou muito truncada no meio-de-campo e, mesmo com uma equipe bem diferente da que atuou durante todo o Mundial, a Alemanha partiu para cima e teve uma boa chance logo aos três minutos: em cobrança de falta, Schweinsteiger mandou a bola no primeiro pau, mas a zaga uruguaia afastou o perigo. A resposta de Celeste veio aos sete minutos, também em uma falta cobrada perto da área, mas Forlán chutou por cima do gol de Butt.

Mas a melhor oportunidade de abrir o marcador veio mesmo para a Alemanha, aos dez minutos de partida. Após cruzamento pela direita, Friedrich ganhou da zaga uruguaia pelo alto e, de cabeça, acertou o travessão do gol de Muslera. Na sobra, Müller tentou o chute, mas a defesa celeste tirou em cima da linha, evitando o primeiro gol alemão.

A pressão da equipe comandada pelo técnico Joachim Löw deu resultado aos 19 minutos. Após um chute forte de fora da área de Schweinsteiger, o goleiro uruguaio Muslera falhou feio, rebateu para o centro da área, e a bola sobrou limpa para Thomas Müller. O principal candidato ao prêmio de craque jovem da Copa só teve o trabalho para tocar para as redes e fazer Alemanha 1 a 0. Foi o quinto gol de Müller no Mundial e, com ele, o jogador se igualou ao espanhol David Villa.

Curiosamente, foi exatamente a partir de uma falha de Schweinsteiger, que inicou a jogada do gol da Alemanha, que o Uruguai chegou ao empate aos 28 minutos. O meio-campista alemão cochilou e perdeu a bola para Diego Pérez, que acionou Suárez no campo de ataque. O jogador uruguaio fez belo lançamento para Cavani, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro Butt: 1 a 1.

Antes do fim da primeira etapa, o Uruguai teve uma chance incrível de virar o jogo. Suárez foi lançado em velocidade pela direita, dominou, invadiu a área, mas chutou mal, à direita do gol de Butt. Aos 43, a Alemanha assustou em cobrança de falta de Schweinsteiger, mas a bola foi para fora. Foi o último grande lance dos primeiros 45 minutos de partida, e as duas seleções foram para o vestiário em igualdade no placar: 1 a 1 em um jogo equilibrado.

Na etapa complementar, a primeira grande chance de gol foi do Uruguai. Logo aos dois minutos, Cavani foi acionado pela esquerda, invadiu a área e tocou na saída do goleiro Butt, que fez bela defesa. No rebote, a bola sobrou para Suárez, que chutou mal, fraco, e novamente o goleiro do time bávaro evitou o segundo gol da Celeste.

Mas o segundo gol dos bicampeões mundiais não demoraria a sair. E em grande estilo, um golaço do melhor jogador do Uruguai na Copa do Mundo da África do Sul. Aos seis minutos, Arévalo Rios fez ótima tabela com Suárez pela direita e levantou para a área. Diego Forlán pegou de primeira, sem deixar a bola cair, da entrada da área, e colocou no ângulo do gol de Butt: Uruguai 2 x 1 Alemanha.

Não deu nem tempo para comemorar. Aos 11 minutos, o goleiro uruguaio Muslera falhou de novo e colaborou para a Alemanha chegar ao empate: após um levantamento da direita, o arqueiro da Celeste saiu mal e, de cabeçam, Jansen tocou para as redes e fez 2 a 2 em Porto Elizabeth.

A camisa da Alemanha pesou no fim do jogo, aos 37 minutos, quando o time bávaro chegou ao gol da vitória e que garantiu a terceira colocação do Mundial. Após cobrança de escanteio pela direita, a zaga uruguaia falhou de novo, a bola bateu em Lugano e sobrou limpa para Khedira, que tocou para o fundo do gol: Alemanha 3 a 2, e o terceiro lugar garantido pela segunda vez seguida em Copas.

FICHA TÉCNICA
URUGUAI 2 X 3 ALEMANHA


Local: Estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth (África do Sul)
Data: 10/07/2010 (sábado)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Benito Archundia (MEX)
Auxiliares: Hector Vergara (CAN) e Marvin Torrentera (MEX)
Cartões amarelos: Aogo, Cacau e Friedrich (Alemanha); Diego Pérez (Uruguai).
Gols: Müller (Alemanha), aos 19 minutos; Cavani (Uruguai), aos 28 minutos do primeiro tempo. Forlán (Uruguai), aos 6; Jansen (Alemanha), aos 11, e Khedira (Alemanha), aos 37 minutos do segundo tempo.

URUGUAI: Muslera, Maxi Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Diego Pérez (Gargano), Arévalo, Fucile e Forlán; Cavani (Loco Abreu) e Suárez.
Técnico: Oscar Tabárez.

ALEMANHA: Butt, Boateng, Friedrich, Mertesacker e Aogo; Khedira, Schweinsteiger, Özil (Tasci), Müller e Jansen (Kroos); Cacau (Kiessling).
Técnico: Joachim Löw.

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

quarta-feira, julho 07, 2010

Copa do mundo


Espanha supera trauma, ofusca sensação alemã e vai à sua primeira final de Copa

A Espanha pode não estar mostrando o jogo vistoso que se esperava dela na África do Sul, mas com esse futebol participará da primeira final de Copa do Mundo de sua história. A vaga veio com vitória sobre a Alemanha por 1 a 0 nesta quarta-feira, no Estádio Moses Mabhida, em Durban. O zagueiro Puyol fez de cabeça aos 26 minutos do segundo tempo o gol histórico.

A ‘Fúria’, cujo apelido sempre foi questionado pelos momentos de fraqueza nas horas decisivas, não se amedrontou diante da tricampeã Alemanha e, assim como na final da Eurocopa passada – em 2008 – levou a melhor. O placar, aliás, foi o mesmo da final de dois anos atrás.

Seu adversário na decisão será a Holanda. No próximo domingo, às 15h30, no Estádio Soccer City, em Johanesburgo, um campeão inédito do Mundial será decretado: espanhóis e holandeses jamais levantaram o troféu da Fifa.

Justiça seja feita: a Espanha não encantou nas suas atuações na África do Sul, mas hoje, contra a Alemanha, foi muito superior. A equipe do treinador Vicente Del Bosque controlou as ações do confronto desde o primeiro minuto e criou muito mais que os germânicos, que não foram aquele time que foi chamado de sensação do Mundial. Sem Müller - suspenso - e com Özil e Schweinsteiger apagados, a equipe foi presa fácil.

A Alemanha não fará sua oitava final de Copa do Mundo – número que seria um recorde -, mas nem por isso seu desempenho no torneio é frustrante. Com um elenco jovem e renovado, os germânicos encantaram os sul-africanos. O duelo pelo terceiro lugar entre Alemanha e Uruguai acontece neste sábado, às 15h30,em Port Elizabeth,

O jogo

Depois de cinco minutos de posse de bola quase total da equipe espanhola, surgiu o primeiro espaço na defesa alemã. Pedro enfiou bola para Villa e o zagueiro Friederich não acompanhou. Villa se esticou para chutar e Neuer defendeu.

Pouco depois, Iniesta bateu com força da esquerda para o meio da área e o zagueiro Puyol colocou a cabeça na bola, mandando por cima do travessão. A Alemanha tentava surpreender os rivais nos contra-ataques, mas Özil não fazia bom jogo e o time sentia falta de Müller.

O primeiro e único chute a gol dos tricampeões do mundo na etapa inicial só veio aos 31 minutos. O substituto de Müller, Trochowski, arriscou rasteiro de longa distância e Casillas espalmou no seu canto esquerdo para escanteio.

Os espanhóis continuaram abusando do toque de bola no segundo tempo e logo de cara levaram perigo com Xabi Alonso. O volante chutou de fora da área com força e esteve próximo de acertar o canto esquerdo de Neuer. Na sequência foi a vez de David Villa aproveitar ajeitada de Xavi e bater colocado perto da trave esquerda do goleiro alemão.

O sufoco continuou em bombardeio aos 12 minutos. Primeiro Pedro chutou com força dentro da área e Neuer defendeu. Depois do rebote, Xabi Alonso deu de calcanhar, Iniesta entrou na área com velocidade, mas Pedro não alcançou.

A pressão era toda espanhola, mas aos 23 minutos a Alemanha quase abriu o placar com sua costumaz objetividade. Podolski cruzou da esquerda e Kroos, livre, completou para grande defesa de Casillas.

Quando os tricampeões do mundo ameaçavam equilibrar a partida, a Espanha balançou a rede em bola parada. Xavi cobrou escanteio e o zagueiro Puyol cabeceou para fazer o gol da heroica classificação.

FICHA TÉCNICA
ALEMANHA 0 X 1 ESPANHA

Local: Estádio Moses Mabhida, em Durban (África do Sul)
Data: 07/07/2010 (quarta-feira)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Viktor Kassai (HUN)
Auxiliares: Rafael Ilyasov (HUN) e Bajadyr Kochkarov (HUN)
Gols: ESPANHA:
Puyol, aos 26min do 2° tempo

ALEMANHA: Neuer, Lahm, Mertesacker, Friedrich e Boateng (Jansen); Khedira (Gomez), Schweinsteiger, Trochowski (Kroos) e Özil; Podolski e Klose
Técnico: Joachim Löw.

ESPANHA: Casillas, Sergio Ramos, Puyol, Pique e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso, Xavi e Iniesta; David Villa (Fernando Torres) e Pedro (Silva)
Técnico: Vicente del Bosque.

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

Copa do mundo


Holanda vence o Uruguai no sufoco e chega à final da Copa 32 anos depois

Passou longe de ser um jogo fácil. Também passou longe de ser um jogo espetacular tecnicamente. Para a nova Holanda, no entanto, nada disso importa. Sem dar show, mas mostrando-se novamente uma equipe sólida, a seleção laranja venceu o Uruguai por 3 a 2 nesta terça, na Cidade do Cabo, e está classificada para a final da Copa do Mundo.

No domingo, em Johanesburgo, a Holanda vai enfrentar ou Espanha ou Alemanha, que duelam nesta quarta em Durban. A campeã será a primeira seleção europeia na história a conquistar um Mundial disputado fora da Europa. A América do Sul, com melhores times da primeira fase e quatro representantes nas quartas de final, não tem mais chance de título.

A semifinal no Estádio Green Point teve um Uruguai, para variar, corajoso. Um time que jogou melhor do que a Holanda no primeiro tempo, mas não conseguiu criar muitas jogadas de gol pela óbvia limitação técnica de seus jogadores.

A Holanda, que quase não atacou, abriu o placar com um petardo de fora da área do capitão Giovanni van Bronckhorst. Da mesma maneira, Forlán empatou - mas no chute do uruguaio houve a contribuição do goleiro Stekelenburg.

No segundo tempo, a Holanda voltou mais criativa, com Van der Vaart no lugar do volante De Zeeuw. Chegou a ser ameaçada nos contra-ataques, mas era perceptível que o gol holandês acabaria chegando. Veio dos pés do maior craque, Sneijder, agora com cinco gols no Mundial, na artilharia ao lado do espanhol Villa. Depois, Robben, de cabeça, matou a partida. Maxi Pereira, nos acréscimos, em vão.

E a comemoração laranja começou imediatamente depois na Cidade do Cabo, a segunda maior de um país colonizado por holandeses no passado. Os Afrikaners, pais do Apartheid, ironicamente fazem a festa e verão no domingo a chance de a Holanda conquistar a primeira Copa do Mundo de sua história - em 74 e 78, o país foi vice-campeão. O Uruguai disputa o terceiro lugar sábado, em Porto Elizabeth, antes de voltar para casa de cabeça erguida pelo ótimo Mundial que fez, o melhor em 40 anos.

A partida

Ao contrário do que fez no jogo anterior, contra o Brasil, a Holanda não titubeou nos primeiros minutos e pressionou a ‘Celeste’. Já de cara o atacante Kuyt aproveitou rebote de cruzamento e teve liberdade para concluir. O chute saiu por cima do gol.

Em seguida, o maestro da equipe, Sneijder, arriscou de fora da área após boa trama, mas parou em um companheiro de time. A bola bateu em Van Persie antes de chegar na meta. E o gol saiu aos 18 minutos, em golaço do veterano lateral esquerdo Van Bronckhorst. O capitão do time tentou arremate de muito longe e acertou o ângulo esquerdo de Muslera. Indefensável.

Como fez nas outras cinco vitórias neste Mundial, o time do técnico Bert van Marwijk diminuiu o ritmo no restante da etapa inicial e permitiu que o rival trocasse passes e chegasse ao ataque. O máximo que os sul-americanos conseguiram, contudo, foi um chute à distância de Álvaro Pereira, defendido tranquilamente por Stekelenburg.

Aos 40 minutos, na primeira vez que a Celeste levou perigo, a bola entrou. Praticamente único responsável pelos lances de perigo no ataque devido à ausência de Suárez – suspenso -, Forlán carregou pelo meio e chutou com efeito. O goleiro enconstou na bola, mas não impediu o empate.

O treinador holandês tirou um volante – De Zeeuw – para colocar um atacante – Van der Vaart – no intervalo de jogo a fim de mudar o cenário da partida. Mas o primeiro time a ameaçar a meta adversária foi o uruguaio. Aos cinco minutos, Stekelenburg tentou sair do gol e se complicou. Com a meta aberta, Álvaro Pereira arriscou de longe, e Van Bronckhorst salvou em cima da linha.

A segunda boa oportunidade do segundo tempo também foi sul-americana. Forlán cobrou falta da entrada da área no canto direito de Stekelenburg, que teve que se esticar para espalmar para o escanteio. No minuto seguinte, a Holanda finalmente ameaçou. Van Persie ajeitou para Van der Vaart dentro da área e o jogador do Real Madrid chutou forte para defesa de Muslera. No rebote, o canhoto Robben, de direita, chutou longe.

Aos 24 minutos, a Holanda voltou a marcar. Sneijder bateu colocado da entrada da área, Van Persie – impedido – atrapalhou o goleiro e a bola bateu na trave direita antes de entrar. O golpe de misericórdia veio três minutos depois. Kuyt cruzou da esquerda e Robben cabeceou com estilo, sem chances de defesa para Muslera.

A até então equilibrada partida passou a ter domínio holandês. Nos acréscimos, Maxi Pereira fez o segundo tento uruguaio em jogada ensaiada. Mas não havia mais tempo para o empate.

FICHA TÉCNICA
URUGUAI 2 X 3 HOLANDA


Local: Estádio Green Point, Cidade do Cabo
Horário: 15h30 (horário de Brasília)
Data: 6 de julho (terça-feira)
Árbitro: Ravshan Irmatov (UZB)
Auxiliares: Rafael Ilyasov (UZB) Bakhadyr Kochkarov (QUI)
Cartões amarelos: Maxi Pereira, Cáceres (URU) Sneijder, Boulahrouz, Van Bommel (HOL)
Gols: URUGUAI: Forlán, aos 40min do 1° tempo, e Maxi Pereira, aos 46min do 2° tempo
HOLANDA: Van Bronckhorst, aos 18min do 1° tempo, e Sneijder, aos 24min, e Robben, aos 27min do 2° tempo

URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira, Godín, Victorino e Cáceres; Gargano, Arévalo Rios, Álavaro Pereira (Abreu) e Diego Pérez; Cavani e Forlán (Fernandez)
Técnico: Oscar Tabárez

HOLANDA: Sketelenburg; Boulahrouz, Heitinha, Mathijsen e Van Bronckhorst; De Zeeuw (Van der Vaart), Van Bommel e Sneijder; Kuyt, Van Persie e Robben (Ellia)
Técnico: Bert van Marwijk

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

sábado, julho 03, 2010

Copa do mundo


Com erros de arbitragem e dois pênaltis perdidos, Espanha vence Paraguai e vai às semifinais

Em jogo drámatico no Ellis Park, o atacante David Villa foi mais uma vez decisivo para a seleção espanhola neste sábado. Com um gol aos 37 do segundo tempo, o espanhol se isolou na artilharia da Copa do Mundo da África do Sul e ainda garantiu os espanhóis nas semifinais ao fazer 1 a 0 diante do Paraguai.

Após um começo de jogo muito estudado por ambas as partes, com uma marcação no campo de ataque dos espanhóis, a arbitragem do guatemalteco Carlos Batres começou a se complicar já no primeiro tempo, anulando um gol do paraguaio Valdez.

Na segunda etapa, a partida ganhou em emoção, principalmente com a entrada de Fábregas no lugar de Fernando Torres, e a arbitragem voltou a causar polêmica. Primeiro, marcou pênalti de Piqué em Cardozo. Na cobrança, o próprio atacante paraguaio bateu para a defesa de Casillas. No lance seguinte, Batres marcou pênalti em divida de bola entre Alcaraz e David Villa. Xabi Alonso bateu e marcou, mas o árbitro guatemaltco mandou voltar. Na segunda cobrança, o goleiro Villar defendeu, derrubou Fábregas no rebote, mas o árbitro mandou seguir o jogo.

O gol espanhol saiu somente aos 37 minutos da segunda etapa. Em bela jogada de Iniesta, o meio-campista passou para Pedro, que chutou na trave. No rebote, David Villa chutou para marcar o gol da vitória.

Nas semifinais, os espanhóis jogam contra a Alemanha, na próxima quarta-feira, em Durban.

O jogo

Desde o início, a seleção do Paraguai confirmou em campo a fama de marcadora implacável. Com suas linhas defensivas adiantas, os paraguaios forçaram os espanhóis a fazer longos passes e acabaram equilibrando a partida.

Na bola parada, os sul-americanos chegaram ao gol com mais perigo. Logo no primeiro minuto, após cobrança de lateral, Santana recebeu na entrada da área, mas chutou nas mãos do goleiro Casillas.

Somente aos 28 minutos, a Espanha conseguiu chutar ao gol paraguaio. O meio-campista Xavi tentou um sem pulo de fora da área e bola passou por cima do gol.

Mesmo com maior posse de bola, os espanhóis não conseguiam trabalhar para criar chances de reais de gol. Quando conseguia chegar mais à frente, sempre faltava o toque para gol. Aos 33, Xavi recebeu pela ponta direita, cruzou, mas a bola passou pela área paraguaia. Na sequência, veio a resposta paraguaia na mesma moeda. Após cruzamento pela esquerda, Valdez não chegou na bola.

Aos 40, o lance mais polêmico da primeira etapa. Em partida sem muitos momentos de perigo, o Paraguai teve um gol anulado. Valdez recebeu dentro da área e mandou para o fundo do gol de Casillas, mas a arbitragem marcou impedimento.

No segundo tempo, a partida ganhou em emoção. Aos 11 minutos, Piqué puxou o braço de Cardozo dentro da área e o árbitro guatemalteco Carlos Batres marcou pênalti. Na cobrança, o próprio Cardozo bateu, mas Casillas defendeu.

No lance seguinte, Alcaraz dividiu bola com David Villa e o árbitro marcou novo pênalti. Xabi Alonso cobrou e marcou para Espanha, mas a arbitragem mandou voltar. Nas segunda cobrança, Villar fez grande defesa e, no rebote, Sérgio Ramos teve a chance de marcar, mas Paulo da Silva salvou em cima da linha. No lance, os espanhóis também reclamaram de penalidade de Villar em Fábregas.

Melhor em campo, com a entrada de Fábregas no lugar de Fernando Torres, a Espanha voltou a assustar aos 17 minutos, quando Iniesta avançou pela ponta esquerda e chutou no ângulo, forçando Villar a fazer nova defesa.

O gol da vitória veio aos 37 minutos. Iniesta fez grande jogada, passou no meio da zaga paraguaia e mandou para Pedro na direita. O atacante espanhol chutou na trave, mas no rebote David Villa aproveitou.

FICHA TÉCNICA
PARAGUAI 0 x 1 ESPANHA


Local: Estádio Ellis Park, em Johanesburgo (África do Sul)
Data: 3 de julho de 2010 (Sábado)
Horário: 15h30min(de Brasília)
Árbitro: Carlos Batres (Guatemala)
Assistentes: Leonel Leal (Costa Rica) e Carlos Pastrana (Honduras)
Cartões amarelos: Piqué (Espanha) e Alcaraz, Víctor Cáceres, Morel e Santana (Paraguai)
Gol: David Villa, aos 37 minutos do segundo tempo, para a Espanha

PARAGUAI: Justo Villar, Darío Verón, Paulo Da Silva, Antolín Alcaraz e Morel Rodríguez; Víctor Cáceres (Barrios), Jonathan Santana, Edgar Barreto (Enrique Vera), e Cristian Riveros; Haedo Valdez (Roque Santa Cruz) e Oscar Cardozo.
Técnico: Gerardo Martino

ESPANHA: Iker Casillas, Sergio Ramos, Gerard Piqué, Carles Puyol (Marchena), e Joan Capdevila; Sergio Busquets, Xabi Alonso (Pedro), Xavi e Andres Iniesta; David Villa e Fernando Torres (Fábregas).
Técnico: Vicente Del Bosque

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

Copa do mundo


Maradona volta a sofrer nas mãos da Alemanha e cai na Copa sendo atropelado

A Alemanha levou a melhor no duelo com a Argentina e está nas semifinais da Copa do Mundo depois de dar um show e golear por 4 a 0: vitória que ratifica a força dos germânicos, que já haviam goleado a Inglaterra na fase anterior, e confirma a freguesia argentina nos últimos duelos com o rival. Müller marcou logo aos dois minutos de partida e Friederich também fez um.

Klose fez duas vezes no Estádio Green Point e está próximo de se tornar o maior artilheiro da histórias dos Mundiais. Falta apenas um para igualar o brasileiro Ronaldo Fenômeno. Klose e Müller são dois dos artilheiros na África do Sul, junto com o eslovaco Vittek, o argentino Higuaín, o holandês Sneijder e o espanhol David Villa, todos com quatro gols.

"Eu estava mais preocupado com o México do que estou agora com a Alemanha. Os mexicanos praticam um melhor futebol que os alemães", disse antes do jogo o atacante Carlitos Tevez, ex-Corinthians, provavelmente arrependido de suas palavras.

No Mundial anterior, dentro de casa, os germânicos também eliminaram o rival nas quartas de final. Em 1990, na Itália, foram campeões em cima do time que também era de Maradona. O único triunfo argentino aconteceu na final de 1986. Também houve uma vitória alemã em 1958 e um empate em 1966.

Para alcançar sua oitava decisão de Copa e ultrapassar o Brasil, a equipe tricampeão do Mundo terá que superar Espanha ou Paraguai na próxima quarta-feira às 15h30 em Durban – o adversário será definido ainda na tarde de hoje.

Dona de um retrospecto perfeito na África do Sul até aqui, com quatro vitórias, a Argentina novamente cai antes das semifinais. Desde 1990 o time bicampeão não termina entre os quatro melhores.

A partida

Os alemães se impuseram sobre o adversário com o toque de bola rápido e envolvente que já havia sido mostrado durante as goleadas sobre a Austrália – na estreia – e sobre a Inglaterra – nas oitavas de final.

Logo aos dois minutos a defesa argentina bobeou e permitiu que a equipe germânica abrisse o marcador. Schweinsteiger cobrou falta do lado esquerdo para a área, Otamendi não acompanhou e Müller cabeceou para a rede. O goleiro Romero também foi mal no lance e permitiu o tento. Foi o 200° gol da Alemanha em Mundiais.

Aos poucos a Argentina controlou o jogo e criou com qualidade por meio de Messi e Tevez. Mas a Alemanha mostrava que estava ligado na partida. Foi o que aconteceu
aos 23. Müller tocou ótima bola para Klose no meio da área, mas o atacante chutou por cima do gol.

Minutos depois, Di María e Higuaín conseguiram arriscar contra a meta de Neuer pela primeira vez na partida. O goleiro defendeu as duas bolas com segurança. Messi também teve chance em duas faltas próximas à área. Porém, cobrou mal.

No lance que originou uma das infrações, Müller dominou bola com a mão e o juiz o suspendeu para o duelo das semifinais ao interpretar que o lance foi intencional e dar cartão amarelo. O atacante alemão Podolski chutou cruzado de longe e por pouco não acertou o canto esquerdo de Romero no último lance de perigo na etapa inicial.

A Argentina voltou para o segundo tempo destinada a abafar o rival em seu campo de defesa: trocava passes na frente da área de Neuer e tentava encontrar espaços. Aos 2 minutos, Di María arrematou com perigo no canto esquerdo do goleiro.

Sempre pela direita, a equipe sul-americana voltou a atacar com Di María. Higuaín escorou cruzamento com o peito e Tevez soltou o pé. A bola ‘explodiu’ no rosto de Mertesacker. Higuaín exigiu boa defesa de Neuer aos 18 minutos.

Quando a Argentina parecia próxima do empate, a Alemanha frustrou o rival. O jovem de Müller, de 20 anos, voltou a ser decisivo aos 23 minutos, ao roubar bola e mesmo caído passar para Podolski dentro da área. O atacante passou para seu companheiro Klose escorar para a rede. Foi o 13° gol do jogador na história dos Mundiais.

Os golpes de misericórdia vieram seis minutos depois, quando Schweinsteiger fez linda jogada pelo lado esquerdo e o zagueiro Friedrich apareceu de surpresa de carrinho e aos 44, quando Özil recebeu na esquerda e cruzou para Klose, livre na entrada da pequena área, mandar para o fundo do gol. Seu 14° tento: falta apenas um para igualar Ronaldo Fênomeno.

FICHA TÉCNICA:
ALEMANHA 4 X 0 ARGENTINA

Local: Estádio Green Point, na Cidade do Cabo (África do Sul)
Público: 63.100 espectadores
Data: 03/07/2010 (sábado)
Horário: 11h (horário de Brasília)
Árbitro: Ravshan Irmatov (UZB)
Auxiliares: Rafael Ilyasov e Bakhadyr Kochkarov (UZB)
Cartões amarelos: Müller (ALE) Otamendi (ARG)
Gols: Müller, aos 2min do 1° tempo, e Klose, aos 23min e aos 44min, e Friederich, aos 29min do 2° tempo

Argentina: Romero; Otamendi (Pastore), Burdisso, Demichelis e Heinze; Mascherano, Maxi Rodriguez, Di María (Agüero) e Messi; Tevez e Higuaín
Técnico: Maradona

Alemanha: Neuer; Lahm, Mertesacker, Friedrich e Boateng (Jansen); Khedira, Schweinsteiger, Podolski, Özil e Muller; Klose
Técnico: Joachim Löw

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

Copa do mundo


Uruguai consegue vaga improvável nos pênaltis e volta às semis após 40 anos

Com muito sofrimento, o Uruguai acabou com a esperança africana na Copa do Mundo ao vencer Gana nos pênaltis após empate por 1 a 1 e classificar-se às semifinais de novo após 40 anos. Muntari abriu o marcador para o rival, mas Forlán empatou no segundo tempo. Nas penalidades, Mensah e Adyiah pararam em defesas de Muslera e o botafoguense 'El Loco Abreu' deu uma cavadinha para dar o triunfo aos uruguaios.

Triunfo que parecia destinado ao fracasso quando Gyan teve pênalti no minuto final da prorrogação depois de Suárez tirar bola em cima da linha com a mão. Mas o atacante errou.

Desde o Mundial de 1970, no México, os bicampeões do mundo não chegavam ao grupo dos quatro melhores da competição. Se quiser ir mais longe do que naquela oportunidade, o Uruguai vai ter que superar a Holanda, algoz brasileiro.

A partida acontece às 15h30 da próxima terça-feira, na Cidade do Cabo. Caso vençam, os uruguaios poderão disputar o título do Mundial 60 anos após ter surpreendido o Brasil no Maracanã.

Os ganeses, que ganharam o apoio dos sul-africanos depois da eliminação da equipe da casa, desperdiçaram a oportunidade de se tornarem na primeira seleção africana da história a alcançar as semifinais. No primeiro Mundial disputado no continente, a África para nas quartas de final.

O jogo

Apesar do apoio de todo o continente africano a favor de Gana, foram os ‘visitantes’ que dominaram a partida no início do primeiro tempo. O Uruguai explorava as jogadas aéreas, como no lance em que Mensah desviou contra a sua própria meta após escanteio e Kingson mostrou reflexo para espalmar.

Aos 25min, Forlán arriscou de fora da área e o goleiro africano se esticou para colocar a bola para escanteio, o quinto dos sul-americanos já na metade do primeiro tempo.

Quando Gana teve a primeira oportunidade de lançar para a área em bola parada, o gol quase saiu. Vorsah cabeceou rente à trave direita de Muslera. Logo depois, Boateng fez bela jogada pela direita , deu um drible da vaca e tocou para Gyan chutar. Desta vez tirou ‘tinta’ da trave esquerda do Uruguai.

Depois de serem ameaçados pelo ataque rival, os bicampeões do mundo se assustaram com duas lesões com seus jogadores. Primeiro o capitão Diego Lugano, ex-zagueiro do São Paulo, deixou o jogo com dores no joelho direito. Depois, Fucile desmaiou ao cair feio no chão de cabeça. Ele se recuperou em seguida.

Os africanos melhoraram na partida e pareciam mais próximas do primeiro gol. Aos 44, Boateng protagonizou um belo lance ao completar cruzamento de Inkoom da direita com um voleio. A bola passou por cima do gol.

Nos acréscimos, finalmente a bola foi para a rede. O meia Muntari, da Internazionale, reserva da seleção até então, chutou de longe, com efeito. O goleiro Muslera, mal colocado, não chegou a tempo.

Uruguai voltou para o segundo tempo sabendo que teria de enfrentar na etapa final uma fechada equipe de Gana. Para o alívio da ‘Celeste’, Diego Forlán empatou de falta já aos 9 minutos. O maestro do time cobrou com efeito e complicou Kingson.

Com tudo igual, as chances começaram a surgir para os dois lados. Gyan chutou rasteiro da esquerda após contra-ataque e exigiu boa defesa de Muslera. Na sequência, Forlán cruzou da esquerda e Suárez, livre dentro da área, completou para fora. Suárez também não encontrou o gol depois de receber bom passe de Lodeiro e chutar alto. Kingson mandou para escanteio.

A partida foi para a prorrogação, a segunda seguida dos ganeses, que venceram o Estados Unidos por 2 a 1 na fase anterior. Os uruguaios não estavam menos cansados e os 30 minutos complementares foram 'arrastados'. Foram poucas as chances para evitar que o duelo fosse para os pênaltis.

Ainda assim, no segundo tempo da prorrogação Forlán chutou bola perigosa por cima do gol dentro da área e Maxi Pereira teve que tirar em cima da linha depois de Gyan trombar e conseguir tocar para o gol. No finalzinho, Boateng cabeceou da pequena área e arrancou suspiros dos uruguaios.

Quando a decisão parecia destinada aos pênaltis, Suárez tirou cabeçada de Appiah que ia para o gol com a mão no último lance, foi expulso e cometeu pênalti. Gyan teve nas mãos a chance de colocar a África nas semis pela primeira vez, mas acertou o travessão e desperdiçou o sonho do continente.

Nas penalidades, Mensah e Adyiah pararam em defesa de Muslera. Maxi Pereira também errou ao mandar a bola 'nas nuvens'. Mas 'Loco Abreu' deu uma cavadinha para dar o triunfo aos uruguaios na cobrança final.

FICHA TÉCNICA:
URUGUAI 1 X 1 GANA (4 a 2 nos pênaltis)

Local: Estádio Soccer City, Johanesburgo (África do Sul)
Data: 02/07/2010 (sexta-feira)
Horário: 15h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Olegario Benquerenca (POR)
Auxiliares: José Cardinal e Bertino Miranda (POR)
Cartão amarelos: Fucile, Arévalo, Peréz (URU) Pantsil, Sarpei, Mensah (GAN)
Gols: GANA: Muntari, aos 47min do 1° tempo
URUGUAI: Forlán, aos 9min do 2° tempo

URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira, Lugano (Scotti), Victorino e Fucile; Diego Pérez, Arévalo, Álvaro Fernández (Lodeiro) e Forlán; Cavani (Abreu) e Suarez
Técnico: Oscar Tabárez

GANA: Kingson; Pantsil, Vorsah, John Mensah e Sarpei; Annan, Boateng, Muntari (Adiyah), Asamoah e Inkoom (Appiah); Gyan
Técnico: Milovan Rajevac

Créditos: ESPN.com.br

Postado por: Jefferson Queiroz

sexta-feira, julho 02, 2010

Copa do mundo


SELEÇÃO DE DUNGA ESTÁ FORA

Após uma série de títulos e de alguns jogos vencidos nessa copa, a seleção do Dunga está fora, apesar de estar sempre vencendo a torcida brasileira nunca esteve muito confiante na seleção brasileira, pois Dunga transformou um futebol técnico e eficiente em um futebol competente que visa primeiramente não sofrer o gol e depois pensar em fazê-lo.

Essa maneira moderna de jogar que serve para campeonatos longos de turno e returno acabou não agradando aos brasileiros de todas as camadas, ou seja, tanto os populares como a mídia em geral. Isso fez com que Dunga cada vez mais se fechasse e procurar sempre contrariar a maioria para vencer com suas escolhas, essa foi a crônica de uma morte anunciada, pois Dunga preferiu convocar amigos do que jogadores.

A derrota foi merecida, apesar de um caminho vencedor e números invejáveis para um treinador iniciante. Mas a sua filosofia acabou indo por terra, pois era claro que não ia dar sempre certo.

A torcida brasileira espera que o próximo treinador volte as origens e deixe a seleção jogar e convoque jogadores e não amigos, pois uma temporada ruim de um jogador quer dizer muito antes de uma competição importante como uma copa do mundo, ou seja, veja os números de Felipe Melo e Julio Baptista no último Campeonato Italiano.

O jogo

O brasil começou bem como sempre esperando o adversário e fechando bem os espaços de Sneijder muito bem marcado por G. Silva e Robben pelo M. Bastos.

Em uma falha da defesa holandesa F. Melo acertou um belo passe e Robinho abriu o placar, apartir daí o Brasil dominou e criou outras chances, mas não conseguiu ampliar o placar.

No segundo tempo a Holanda voltou melhor e Sneijder que na primeira etapa foi anulado por G. Silva começou a se movimentar mais e o volante brasileiro não o acompanhou o que acabou sendo determinante para o jogo, pois em um cruzamento despretencioso de Sneijder que estava livre F. Melo e J. Cesar bateram roupa e abola entrou.

Depois do empate a Holanda se animou e o Brasil sentiu o baque, a virada era iminente. Após escanteio Kuyt desviou e Sneijder mais uma vez livre completou para o gol. Depois do segundo gol o Brasil se desesperou, F. Melo foi expulso merecidamente, e a foi para cima com tudo, L. Fabiano deu vaga par Nilmar, mas não adiantou, A seleção se lançou para o ataque sem organização nenhuma e perdeu o jogo merecidamente.


FICHA TÉCNICA:
HOLANDA 2 X 1 BRASIL

Local: Estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth (África do Sul)
Data: 02/07/2010, sexta-feira
Horário: 11h (de Brasília)
Árbitro: Yuichi Nishimura (JAP)
Assistentes: Toru Sagara (JAP) e Jeong Hae-sang (CDS)
Cartões amarelos: Heitinga, Van der Wiel, De Jong e Ooijer (Holanda); Michel Bastos (Brasil)
Cartão vermelho: Felipe Melo (Brasil)
Gols: BRASIL: Robinho, aos 10 minutos do primeiro tempo; HOLANDA: Felipe Melo (contra), aos 8 minutos, e Sneijder, aos 22 minutos do segundo tempo

HOLANDA: Stekelenburg; Van der Wiel, Heitinga, Ooijer e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder; Robben, Kuyt e Van Persie (Huntelaar).
Técnico: Bert van Marwijk

BRASIL: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos (Gilberto); Gilberto Silva, Felipe Melo, Daniel Alves e Kaká; Robinho e Luis Fabiano (Nilmar).
Técnico: Dunga

Autor: Jefferson Queiroz

Foto e Ficha técnica: ESPN.com.br