
Bastardos Inglórios
Quentin Tarantino acerta a mão nesse filme!
Existe uma história de que Quentin Tarantino assistiu a todos os filmes da locadora em que trabalhava, e partir dali decidiu fazer seus próprios filmes.
O legal de Quentin Tarantino é a sua falta de compromisso em agradar o público, é perceptível em seus filmes que ele os faz por puro prazer, pela arte do cinema, podemos notar isso em Planeta Terror um filme cheio de falhas propositais, e também quando ele cobrou 1 Dólar para colaborar na direção de Sin City.
O que percebemos em Bastardos Inglórios é que mais uma vez não há uma preocupação em agradar, e ele acabou agradando de mais, com um Brad Pitt eficiente no papel do militar Aldo Raine, com uma atuação maravilhosa de Christopher Waltz como o militar nazista Hanz Landa, Quentin nos convence que seu cinema é verdadeiro e não cai em clichês.
Uma característica marcante de Quentin Tarantino são aquelas cenas em que se cria uma tensão psicológica em que o telespectador fica enlouquecido querendo saber no que vai dar aquilo, em Bastardos percebemos isso no início do filme quando o nazista Landa vai a França caçar judeus e desenrola-se uma cena de uma longa conversa com um cidadão local. Essa tensão criada por Tarantino nem sempre é percebida pelos críticos em geral, pois li algumas críticas em que estão ressaltando essa tensão Tarantiniana como uma novidade, mas não é, essa é uma marca do Tarantino, pois em praticamente todos seus filmes podemos encontrá-la. Por Ex: Kill Bill 2, A Balada do Pistoleiro e por aí vai.
Com certeza um dos melhores filmes de Tarantino, vale a pena conferir.
NOTA: 9,5
Autor: Jefferson Queiroz, colunista de cinema
Concordo, Quentin Tarantino dirige seus filmes com perfeição e a gente entende o que ele realmente quer passar em seu variado leque de filmes, bem variado...
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