terça-feira, janeiro 26, 2010

Crítica de Filme


Bastardos Inglórios

Quentin Tarantino acerta a mão nesse filme!

Existe uma história de que Quentin Tarantino assistiu a todos os filmes da locadora em que trabalhava, e partir dali decidiu fazer seus próprios filmes.

O legal de Quentin Tarantino é a sua falta de compromisso em agradar o público, é perceptível em seus filmes que ele os faz por puro prazer, pela arte do cinema, podemos notar isso em Planeta Terror um filme cheio de falhas propositais, e também quando ele cobrou 1 Dólar para colaborar na direção de Sin City.

O que percebemos em Bastardos Inglórios é que mais uma vez não há uma preocupação em agradar, e ele acabou agradando de mais, com um Brad Pitt eficiente no papel do militar Aldo Raine, com uma atuação maravilhosa de Christopher Waltz como o militar nazista Hanz Landa, Quentin nos convence que seu cinema é verdadeiro e não cai em clichês.

Uma característica marcante de Quentin Tarantino são aquelas cenas em que se cria uma tensão psicológica em que o telespectador fica enlouquecido querendo saber no que vai dar aquilo, em Bastardos percebemos isso no início do filme quando o nazista Landa vai a França caçar judeus e desenrola-se uma cena de uma longa conversa com um cidadão local. Essa tensão criada por Tarantino nem sempre é percebida pelos críticos em geral, pois li algumas críticas em que estão ressaltando essa tensão Tarantiniana como uma novidade, mas não é, essa é uma marca do Tarantino, pois em praticamente todos seus filmes podemos encontrá-la. Por Ex: Kill Bill 2, A Balada do Pistoleiro e por aí vai.

Com certeza um dos melhores filmes de Tarantino, vale a pena conferir.

NOTA: 9,5

Autor: Jefferson Queiroz, colunista de cinema

Um comentário:

  1. Concordo, Quentin Tarantino dirige seus filmes com perfeição e a gente entende o que ele realmente quer passar em seu variado leque de filmes, bem variado...

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